segunda-feira, 19 de outubro de 2015

II Crônicas 1 a 36

II Crônicas 1

II Crônicas 1.1-13 - Vide I Reis 3.3-15

II Crônicas 1.1 Ora, Salomão, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino, e o Senhor seu Deus era com ele, e muito o engrandeceu.
II Crônicas 1.2 E falou Salomão a todo o Israel, aos chefes de mil e de cem, e aos juízes, e a todos os principes em todo o Israel, chefes das casas paternas.
II Crônicas 1.3 E foi Salomão, e toda a congregação com ele, ao alto que estava em Gibeão porque ali estava a tenda da revelação de Deus, que Moisés, servo do Senhor, tinha feito no deserto.
II Crônicas 1.4 Mas Davi tinha feito subir a arca de Deus de Quiriate-Jearim ao lugar que lhe preparara; pois lhe havia armado uma tenda em Jerusalém.
II Crônicas 1.5 Também o altar de bronze feito por Bezaleel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante do tabernáculo do Senhor; e Salomão e a congregação o buscavam.
II Crônicas 1.6 E Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o Senhor, sobre o altar de bronze que estava junto à tenda da revelação; ofereceu sobre ele mil holocaustos.
II Crônicas 1.7 Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e lhe disse: Pede o que queres que eu te dê.
II Crônicas 1.8 E Salomão disse a Deus: Tu usaste de grande benevolência para com meu pai Davi, e a mim me fizeste rei em seu lugar.
II Crônicas 1.9 Agora, pois, ó Senhor Deus, confirme-se a tua promessa, dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste rei sobre um povo numeroso como o pó da terra.
II Crônicas 1.10 Dá-me, pois, agora sabedoria e conhecimento, para que eu possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderá julgar este teu povo, que é tão grande?
II Crônicas 1.11 Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu coração, e não pediste riquezas, bens ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento para poderes julgar o meu povo, sobre o qual te fiz reinar,
II Crônicas 1.12 sabedoria e conhecimento te são dados; também te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, nem haverá depois de ti rei que tenha coisas semelhantes.
II Crônicas 1.13 Assim Salomão veio a Jerusalém, do alto que estava em Gibeão, de diante da tenda da revelação; e reinou sobre Israel.


II Crônicas 1.14-17 - Vide I Reis 10.26-29

II Crônicas 1.14 Salomão ajuntou carros e cavaleiros; teve mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros, que colocou nas cidades dos carros e junto de si em Jerusalém.
II Crônicas 1.15 E o rei tornou o ouro e a prata tão comuns em Jerusalém como as pedras, e os cedros tantos em abundância como os sicômoros que há na baixada.
II Crônicas 1.16 Os cavalos que Salomão tinha eram trazidos do Egito e de Coa; e os mercadores do rei os recebiam de Coa por preço determinado.
II Crônicas 1.17 E faziam subir e sair do Egito cada carro por seiscentos siclos de prata, e cada cavalo por cento e cinquenta; e assim por meio deles eram exportados para todos os reis dos heteus, e para os reis da Síria.


II Crônicas 2

II Crônicas 2.1-16 - Vide I Reis 5.1-12

II Crônicas 2.1 Ora, resolveu Salomão edificar uma casa ao nome do Senhor, como também uma casa real para si.
II Crônicas 2.2 Designou, pois, Salomão setenta mil homens para servirem de carregadores, e oitenta mil para cortarem pedras na montanha, e três mil e seiscentos inspetores sobre eles.
II Crônicas 2.3 E Salomão mandou dizer a Hurão, rei de Tiro: Como fizeste com Davi, meu pai, mandando-lhe cedros para edificar uma casa em que morasse, assim também fazem comigo.
II Crônicas 2.4 Eis que vou edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar para queimar perante ele incenso aromático, para apresentar continuamente, o pão da preposição, e para oferecer os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua de Israel.
II Crônicas 2.5 A casa que vou edificar há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses.
II Crônicas 2.6 Mas quem é capaz de lhe edificar uma casa, visto que o céu e até o céu dos céus o não podem conter? E quem sou eu, para lhe edificar uma casa, a não ser para queimar incenso perante ele?
II Crônicas 2.7 Agora, pois, envia-me um homem hábil para trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em púrpura, em carmesim, e em azul, e que saiba lavrar ao buril, para estar com os peritos que estão comigo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai, escolheu.
II Crônicas 2.8 Manda-me também madeiras de cedro, de cipreste, e de algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos,
II Crônicas 2.9 a fim de me prepararem madeiras em abundância, porque a casa que vou edificar há de ser grande e maravilhosa.
II Crônicas 2.10 E aos teus servos, os trabalhadores que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado, vinte mil coros de cevada, vinte mil e batos de vinho e vinte mil batos de azeite.
II Crônicas 2.11 Hurão, rei de Tiro, mandou por escrito resposta a Salomão, dizendo: Porquanto o Senhor ama o seu povo, te constituiu rei sobre ele.
II Crônicas 2.12 Disse mais Hurão: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que fez o céu e a terra, que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento para edificar uma casa ao Senhor, e uma casa real para si.
II Crônicas 2.13 Agora, pois, envio um homem perito, de entendimento, a saber, Hurão- Abi,
II Crônicas 2.14 filho duma mulher das filhas de Dã, e cujo pai foi um homem de Tiro; este sabe trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em púrpura, em azul, em linho fino, e em carmesim, e é hábil para toda obra de buril, e para toda espécie de engenhosas invenções; para que lhe seja designado um lugar juntamente com os teus peritos, e com os peritos de teu pai Davi, meu senhor.
II Crônicas 2.15 Agora mande meu senhor para os seus servos o trigo, a cevada, o azeite, e o vinho, de que falou;
II Crônicas 2.16 e nós cortaremos tanta madeira do Líbano quanta precisares, e a levaremos em jangadas pelo mar até Jope, e tu mandarás transportá-la para Jerusalém.


II Crônicas 2.17,18 - Vide I Reis 5.13-18

II Crônicas 2.17 Salomão contou todos os estrangeiros que havia na terra de Israel, segundo o recenseamento que seu pai Davi fizera; e acharam-se cento e cinquenta e três mil e seiscentos.
II Crônicas 2.18 E deles separou setenta mil para servirem de carregadores, e oitenta mil para cortarem madeira na montanha, como também três mil e seiscentos inspetores para fazerem trabalhar o povo.


II Crônicas 3

II Crônicas 3.1-9 - Vide I Reis 6.1-10

II Crônicas 3.1 Então Salomão começou a edificar a casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá, onde o Senhor aparecera a Davi, seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu.
II Crônicas 3.2 Começou a edificar no segundo dia do segundo mês, no quarto ano do seu reinado.
II Crônicas 3.3 Estes foram os fundamentos que Salomão pôs para edificar a casa de Deus. O comprimento em côvados, segundo a primitiva medida, era de sessenta côvados, e a largura de vinte côvados:
II Crônicas 3.4 O pórtico que estava na frente tinha vinte côvados de comprimento, correspondendo à largura da casa, e a altura era de cento e vinte; e por dentro o revestiu de ouro puro.
II Crônicas 3.5 A câmara maior forrou com madeira de cipreste e a cobriu de ouro fino, no qual gravou palmas e cadeias.
II Crônicas 3.6 Para ornamento guarneceu a câmara de pedras preciosas; e o ouro era ouro de Parvaim.
II Crônicas 3.7 Também revestiu de ouro as traves e os umbrais, bem como as paredes e portas da câmara, e lavrou querubins nas paredes.
II Crônicas 3.8 Fez também a câmara santíssima, cujo comprimento era de vinte côvados, correspondendo à largura da casa, e a sua largura era de vinte côvados; e a revestiu de ouro fino, do peso de seiscentos talentos.
II Crônicas 3.9 O peso dos pregos era de cinquenta siclos de ouro. Também revestiu de ouro os cenáculos.


II Crônicas 3.10-14 - Vide I Reis 6.23-28

II Crônicas 3.10 Também fez na câmara santíssima dois querubins de madeira, e os cobriu de ouro.
II Crônicas 3.11 As asas dos querubins tinham vinte côvados de comprimento: uma asa de um deles, tendo cinco côvados, tocava na parede da casa, e a outra asa, tendo também cinco côvados, tocava na asa do outro querubim;
II Crônicas 3.12 também a asa deste querubim, tendo cinco côvados, tocava na parede da casa, e a outra asa, tendo igualmente cinco côvados, estava unida à asa do primeiro querubim.
II Crônicas 3.13 Assim as asas destes querubins se estendiam por vinte côvados; eles estavam postos em pé, com os rostos virados para â camara.
II Crônicas 3.14 Também fez o véu de azul, púrpura, carmesim e linho fino; e fez bordar nele querubins.


II Crônicas 3.15-17 - Vide I Reis 7.15-22

II Crônicas 3.15 Diante da casa fez duas colunas de trinta e cinco côvados de altura; e o capitel que estava sobre cada uma era de cinco côvados.
II Crônicas 3.16 Também fez cadeias no oráculo, e as pôs sobre o alto das colunas; fez também cem romãs, as quais pôs nas cadeias.


II Crônicas 3.17 E levantou as colunas diante do templo, uma à direita, e outra à esquerda; e chamou o nome da que estava à direita Jaquim, e o nome da que estava à esquerda Boaz.


II Crônicas 4

II Crônicas 4.1-5 - Vide I Reis 7.23-25

II Crônicas 4.1 Além disso fez um altar de bronze de vinte côvados de comprimento, vinte de largura e dez de altura.
II Crônicas 4.2 Fez também o mar de fundição; era redondo e media dez côvados duma borda à outra, cinco de altura e trinta de circunferencia.
II Crônicas 4.3 Por baixo da borda figuras de bois que cingiam o mar ao redor, dez em cada côvado, contornando-o todo; os bois estavam em duas fileiras e foram fundidos juntamente com o mar.
II Crônicas 4.4 O mar estava assentado sobre doze bois, três dos quais olhavam para o norte, três para o ocidente, três para o sul, e três para o oriente; e o mar estava posto sobre os bois, cujas ancas estavam todas para a banda de dentro.
II Crônicas 4.5 Tinha quatro dedos de grossura; e a sua borda foi feita como a borda dum copo, como a flor dum lírio; e cabiam nele mais de três mil batos.

II Crônicas 4.6-22 - Vide I Reis 7.27-50

II Crônicas 4.6 Fez também dez pias; e pôs cinco à direita e cinco à esquerda, para lavarem nelas; isto é, lavaram nelas o que pertencia ao holocausto. Porém o mar era para os sacerdotes se lavarem nele.
II Crônicas 4.7 E fez dez castiçais de ouro, segundo o que fora ordenado a respeito deles, e pô-los no templo, cinco à direita e cinco à esquerda.
II Crônicas 4.8 Também fez dez mesas, e pô-las no templo, cinco à direita e cinco à esquerda; e fez ainda cem bacias de ouro.
II Crônicas 4.9 Fez mais o átrio dos sacerdotes, e o átrio grande, e as suas portas, as quais revestiu de bronze.
II Crônicas 4.10 E pôs o mar ao lado direito da casa, a sudeste.
II Crônicas 4.11 Hurão fez ainda as caldeiras, as pás e as bacias. Assim completou Hurão a obra que fazia para o rei Salomão na casa de Deus:
II Crônicas 4.12 as duas colunas, os globos, e os dois capitéis no alto das colunas; as duas redes para cobrir os dois globos dos capitéis que estavam no alto das colunas;
II Crônicas 4.13 e as quatrocentas romãs para as duas redes, duas fileiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas.
II Crônicas 4.14 Também fez as bases, e as pias sobre as bases;
II Crônicas 4.15 o mar, e os doze bois debaixo dele.
II Crônicas 4.16 Semelhantemente as caldeiras, as pás, os garfos e todos os vasos, os fez Hurão-Abi de bronze luzente para o rei Salomão, para a casa do Senhor.
II Crônicas 4.17 Na campina do Jordão os fundiu o rei, na terra argilosa entre Sucote e Zeredá.
II Crônicas 4.18 Salomão fez todos estes vasos em grande abundância, de sorte que o peso do bronze não se podia averiguar.
II Crônicas 4.19 Assim fez Salomão todos os vasos que eram para a casa de Deus, o altar de ouro, as mesas para os pães da proposição,
II Crônicas 4.20 os castiçais com as suas lâmpadas, de ouro puro, para arderem perante o oráculo, segundo a ordenança;
II Crônicas 4.21 as flores, as lâmpadas e as tenazes, de ouro puríssimo,


II Crônicas 4.22 como também as espevitadeiras, as bacias, as colheres e os braseiros, de ouro puro. Quanto à entrada da casa, tanto as portas internas, do lugar santíssimo, como as portas da casa, isto é, do santuário, eram de ouro.


II Crônicas 5

II Crônicas 5.1-14 - Vide I Reis 8.1-11

II Crônicas 5.1 Assim se completou toda a obra que Salomão fez para a casa do Senhor. Então trouxe Salomão as coisas que seu pai Davi tinha consagrado, a saber, a prata, e ouro e todos os vasos, e os pôs nos tesouros da casa de Deus.
II Crônicas 5.2 Então Salomão congregou em Jerusalém os anciãos de Israel, e todos as cabeças das tribos, os chefes das casas paternas dos filhos de Israel, para fazerem subir da cidade de Davi, que é Sião, a arca do pacto do Senhor.
II Crônicas 5.3 E todos os homens de Israel se congregaram ao rei na festa, no sétimo mês.
II Crônicas 5.4 E, tendo chegado todos os anciãos de Israel; os levitas levantaram a arca;
II Crônicas 5.5 e fizeram subir a arca, a tenda da revelação e todos os utensílios sagrados que estavam na tenda; os sacerdotes levitas os levaram.
II Crônicas 5.6 Então o rei Salomão e toda a congregação de Israel, que se havia reunido a ele diante da arca, sacrificavam carneiros e bois, que não se podiam contar nem numerar por causa da sua multidão.
II Crônicas 5.7 Assim trouxeram os sacerdotes a arca do pacto do Senhor para o seu lugar, no oráculo da casa, no lugar santíssimo, debaixo das asas dos querubins.
II Crônicas 5.8 Porque os querubins estendiam as asas sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais:
II Crônicas 5.9 Os varais eram tão compridos que as suas pontas se viam perante o oráculo, mas não se viam de fora; e ali tem estado a arca até o dia de hoje.
II Crônicas 5.10 Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas que Moisés ali tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez um pacto com os filhos de Israel, ao saíram eles do Egito.
II Crônicas 5.11 Quando os sacerdotes saíram do lugar santo (pois todos os sacerdotes que se achavam presentes se tinham santificado, sem observarem a ordem das suas turmas;
II Crônicas 5.12 também os levitas que eram cantores, todos eles, a saber, Asafe, Remã, Jedútum e seus filhos, e seus irmãos, vestidos de linho fino, com címbalos, com alaúdes e com harpas, estavam em pé ao lado oriental do altar, e juntamente com eles cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas) ,
II Crônicas 5.13 quando os trombeteiros e os cantores estavam acordes em fazerem ouvir uma só voz, louvando ao Senhor e dando-lhe graças, e quando levantavam a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos de música, e louvavam ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre; então se encheu duma nuvem a casa, a saber, a casa do Senhor,
II Crônicas 5.14 de modo que os sacerdotes não podiam ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus.



II Crônicas 6

II Crônicas 6.1-11 - Vide I Reis 8.12-21

II Crônicas 6.1 Então disse Salomão: O Senhor disse que habitaria nas trevas.
II Crônicas 6.2 E eu te construí uma casa para morada, um lugar para a tua eterna habitação.
II Crônicas 6.3 Então o rei virou o rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação estava em pé.
II Crônicas 6.4 E ele disse: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que pelas suas mãos cumpriu o que falou pela sua boca a Davi, meu pai, dizendo:
II Crônicas 6.5 Desde o dia em que tirei o meu povo da terra do Egito não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar nela uma casa em que estivese o meu nome, nem escolhi homem algum para ser chefe do meu povo Israel;
II Crônicas 6.6 mas escolhi Jerusalém para que ali estivesse o meu nome; e escolhi Davi para que estivesse sobre o meu povo Israel.
II Crônicas 6.7 Davi, meu pai, teve no seu coração o propósito de edificar uma casa ao nome do Senhor, Deus de Israel.
II Crônicas 6.8 Mas o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o propósito de edificar uma casa ao meu nome, fizeste bem em ter isto no teu coração.
II Crônicas 6.9 Contudo tu não edificarás a casa, mas teu filho, que há de proceder de teus lombos, esse edificará a casa ao meu nome.
II Crônicas 6.10 Assim cumpriu o Senhor a palavra que falou; pois eu me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei sobre o trono de Israel, como prometeu o Senhor, e edifiquei a casa ao nome do Senhor, Deus de Israel.
II Crônicas 6.11 E pus nela a arca, em que está o pacto que o Senhor fez com os filhos de Israel.


II Crônicas 6.12-42 - Vide I Reis 8.22-53

II Crônicas 6.12 Depois Salomão se colocou diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos
II Crônicas 6.13 (pois Salomão tinha feito uma plataforma de bronze, de cinco côvados de comprimento, cinco de largura e três de altura, a qual tinha posto no meio do átrio; a ela assomou e, pondo-se de joelhos perante toda a congregação de Israel, estendeu as mãos para o céu),
II Crônicas 6.14 e disse: ó Senhor, Deus de Israel, não há, nem no céu nem na terra, Deus semelhante a ti, que guardas o pacto e a beneficência para com os teus servos que andam perante ti de todo o seu coração;
II Crônicas 6.15 que cumpriste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; sim, pela tua boca o disseste, e pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia.
II Crônicas 6.16 Agora, pois, Senhor, Deus de Israel, cumpre ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe promete-te, dizendo: Nunca te faltará varão diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão somente que teus filhos guardem o seu caminho para andarem na minha lei, como tu andaste diante de mim.
II Crônicas 6.17 Agora pois, Senhor, Deus de Israel, confirme-se a tua palavra, que falaste ao teu servo Davi.
II Crônicas 6.18 Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na terra? Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter; quanto menos esta casa que tenho edificado!
II Crônicas 6.19 Contudo, atende à oração e à súplica do teu servo, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo faz diante de ti;
II Crônicas 6.20 que dia e noite estejam os teus olhos abertos para esta casa, sim, para o lugar de que disseste que ali porias o teu nome; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
II Crônicas 6.21 Ouve as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; sim, ouve do lugar da tua habitação, do céu; e, ouvindo, perdoa.
II Crônicas 6.22 Se alguém pecar contra o seu próximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar perante o teu altar, nesta casa,
II Crônicas 6.23 ouve então do céu, age, e julga os teus servos: paga ao culpado, fazendo recair sobre a sua cabeça o seu proceder, e justifica ao reto, retribuindo-lhe segundo a sua retidão.
II Crônicas 6.24 Se o teu povo Israel for derrotado diante do inimigo, por ter pecado contra ti; e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem e fizerem súplicas diante de ti nesta casa,
II Crônicas 6.25 ouve então do céu, e perdoa os pecados do teu povo Israel, e torna a levá-los para a terra que lhes deste a eles e a seus pais.
II Crônicas 6.26 Se o céu se fechar e não houver chuva, por terem pecado contra ti; se orarem, voltados para este lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires,
II Crônicas 6.27 ouve então do céu, e perdoa o pecado dos teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o b décima quarta a Jesebeabe, envia chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança.
II Crônicas 6.28 Se houver na terra fome ou peste, se houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta; se os seus inimigos os cercarem nas suas cidades; seja qual for a praga ou doença que houver;
II Crônicas 6.29 toda oração e toda súplica que qualquer homem ou todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa,
II Crônicas 6.30 ouve então do céu, lugar da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo vires o seu coração (pois tu, só tu conheces o coração dos filhos dos homens)
II Crônicas 6.31 para que te temam e andem nos teus caminhos todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
II Crônicas 6.32 Assim também ao estrangeiro, que não é do teu povo Israel, quando vier de um país remoto por amor do teu grande nome, da tua mão poderosa e do teu braço estendido, vindo ele e orando nesta casa,
II Crônicas 6.33 ouve então do céu, lugar da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te suplicar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam como o teu povo Israel, e saibam que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei.
II Crônicas 6.34 Se o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, seja qual for o caminho por que os enviares, e orarem a ti, voltados para esta cidade que escolheste e para a casa que edifiquei ao teu nome,
II Crônicas 6.35 ouve então do céu a sua oração e a sua súplica, e defende a sua causa.
II Crônicas 6.36 Se pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para alguma terra, longínqua ou próxima;
II Crônicas 6.37 se na terra para onde forem levados em cativeiro caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, cometemos iniquidade, procedemos perversamente;
II Crônicas 6.38 se eles se arrependerem de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os tenham levado cativos, e orarem voltados para a sua terra, que deste a seus pais, e para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome,
II Crônicas 6.39 ouve então do céu, lugar da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, defende a sua causa e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
II Crônicas 6.40 Agora, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração que se fizer neste lugar.
II Crônicas 6.41 Levanta-te pois agora, Senhor Deus, e vem para o lugar do teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; sejam os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, vestidos de salvação, e os teus santos se regozijem no bem.
II Crônicas 6.42 Senhor Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra-te das tuas misericórdias para com teu servo Davi!


II Crônicas 7

II Crônicas 7.1-3

II Crônicas 7.1 Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa.
II Crônicas 7.2 E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a sua casa.
II Crônicas 7.3 E todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo, e a glória do Senhor sobre a casa, prostraram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, adoraram ao Senhor e lhe deram graças, dizendo: Porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.


II Crônicas 7.4-10 - Vide I Reis 8.62-66

II Crônicas 7.4 Então o rei e todo o povo ofereceram sacrifícios perante o Senhor.
II Crônicas 7.5 E o rei Salomão ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim o rei e todo o povo consagraram a casa de Deus.
II Crônicas 7.6 Os sacerdotes estavam em pé nos seus postos, como também os levitas com os instrumentos musicais do Senhor, que o rei Davi tinha feito para dar graças ao Senhor (porque a sua benignidade dura para sempre), quando Davi o louvava pelo ministério deles; e os sacerdotes tocavam trombetas diante deles; e todo o Israel estava em pé.
II Crônicas 7.7 Salomão consagrou também o meio do átrio que estava diante da casa do Senhor; porquanto ali ele ofereceu os holocaustos e a gordura das ofertas pacíficas; pois no altar de bronze que Salomão tinha feito não cabiam o holocausto, e a oferta de cereais e a gordura.
II Crônicas 7.8 Assim naquele tempo celebrou salomão a festa por sete dias, e todo o Israel com ele, uma grande congregação, vinda desde a entrada de Hamate e desde o rio do Egito.
II Crônicas 7.9 E no oitavo dia celebraram uma assembleia solene, pois haviam celebrado por sete dias a dedicação do altar, e por sete dias a festa.
II Crônicas 7.10 E, no vigésimo terceiro dia do sétimo, mês, ele despediu o povo para as suas tendas, alegre e de bom ânimo pelo bem que o Senhor tinha feito a Davi e a Salomão, e a seu povo Israel.


II Crônicas 7.11-22 - Vide I Reis 9.1-9

II Crônicas 7.11 Assim Salomão acabou a casa do Senhor e a casa do rei; tudo quanto Salomão intentara fazer na casa do Senhor e na sua própria casa, ele o realizou com êxito.
II Crônicas 7.12 E o Senhor apareceu de noite a Salomão e lhe disse: Eu ouvi a tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício.
II Crônicas 7.13 Se eu cerrar o céu de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;
II Crônicas 7.14 e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
II Crônicas 7.15 Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.
II Crônicas 7.16 Pois agora escolhi e consagrei esta casa, para que nela esteja o meu nome para sempre; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração perpetuamente.
II Crônicas 7.17 E, quanto a ti, se andares diante de mim como andou Davi, teu pai, fazendo conforme tudo o que te ordenei, guardando os meus estatutos e as minhas ordenanças,
II Crônicas 7.18 então confirmarei o trono do teu reino, conforme o pacto que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará varão que governe em Israel.
II Crônicas 7.19 Mas se vos desviardes, e deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos, que vos tenho proposto, e fordes, e servirdes a outros deuses, e os adorardes,
II Crônicas 7.20 então vos arrancarei da minha terra que vos dei; e esta casa que consagrei ao meu nome, lançá-la-ei da minha presença, e farei com que ela seja por provérbio e motejo entre todos os povos.
II Crônicas 7.21 E desta casa, que é tão exaltada, se espantará qualquer que por ela passar, e dirá: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa.
II Crônicas 7.22 E lhe responderão: Porquanto deixaram ao Senhor Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se apegaram a outros deuses, e os adoraram e os serviram; por isso trouxe sobre eles todo este mal

A ameaça constante do final deste capítulo ocorreu depois dos dias de Salomão, mais precisamente nos dias do rei Zedequias, quando Judá foi levado para o cativeiro em Babilônia a partir de 605 a.C até 586 a.C, quando ocorreu a última leva de cativos.
Salomão havia pedido a Deus proteção para o povo e para o templo que ele havia acabado de lhe consagrar.
Mas Ele advertiu o próprio Salomão seriamente quanto a isto, pois não seria aquele templo que garantiria a Sua presença, e consequentemente da Sua glória, no meio do Seu povo, mas o fato de andarem na verdade, guardando os Seus mandamentos.
E o Senhor deixou claramente revelado a ele quando lhe apareceu de noite, depois de encerrados os quatorze dias que gastaram na consagração do templo, sendo que os sete últimos corresponderam à festa dos tabernáculos, que o pedido de Salomão seria atendido não por causa do templo propriamente dito, mas por causa do arrependimento deles e por andarem na Sua presença.
Nós temos esta resposta que foi dada por Deus a Salomão, com maiores detalhes, nos versículos 13 a 22.
Eles viram a glória de Deus se manifestar uma vez mais, naquele dia em que haviam colocado a arca da aliança no Santo dos Santos, pois o Senhor manifestou a Sua presença a eles quando Salomão acabou de orar, fazendo com que descesse fogo do céu, que consumiu os sacrifícios e o holocausto, e mais uma vez encheu o interior do templo com a Sua glória, de modo que os sacerdotes não podiam entrar nele por causa da glória do Senhor, e isto foi visto por todos os israelitas, tanto o fogo que desceu do céu, quanto a glória de Deus sobre o templo, e se encurvaram com o rosto em terra, para adorar e louvar ao Senhor (v 1-3).
Nós podemos imaginar o tom de alegria, reverência, adoração, louvor que tais manifestações da presença de Deus produziram no meio do povo naqueles quatorze dias que estiveram na presença de Deus, participando daquele grande banquete de holocaustos e ofertas pacíficas, em que foram oferecidos por Salomão: 22.000 bois e 120.000 ovelhas (v 5).
Era imensa a concentração de pessoas na cidade de Jerusalém e no monte Moriá e nas suas cercanias naqueles quatorze dias, que o povo foi alegrado pelo Seu Deus com a manifestação da Sua presença entre eles.
Mas nós temos esta palavra de II Crôn 7.13-22, que foi dirigida pelo Senhor a Salomão, quando cessaram os festejos.
São palavras que descrevem o modo de o povo do Senhor andar na Sua presença, para garantir a manifestação do Seu favor.
Elas falam de humilhação, de arrependimento sincero, de busca contínua da face do Senhor, como sendo absolutamente essenciais, para se ter uma vida abençoada por Ele.
Não são festejos que garantem a bênção. Não é a pompa de um templo e de milhares de sacrifícios que podem garantir o Seu favor, mas um viver em santidade pela obediência à Sua Palavra.
O nosso coração deve ser rasgado diante dEle e devemos segredar-lhe tudo o que de fato sentimos, pensamos e fazemos, pois nada escapa aos Seus olhos. É vã a tentativa de esconder alguma coisa do Senhor.
Nunca devemos esquecer as palavras que Ele dirigiu a Salomão em II Crôn 7.13-22, depois que orou na consagração do templo fazendo-lhe várias petições. Porque estas palavras sempre nos alertarão sobre a necessidade de uma vida santificada, para que vejamos as nossas petições atendidas.
Os filhos de Deus, que foram livrados da condenação por meio de Jesus Cristo, não são chamados para se aproximarem do trono do juízo final, mas do trono da graça.
É por isso que nossas orações, ainda que imperfeitas, ainda que sejam um gemido, não são rejeitadas por Deus, porque não estamos diante de um trono de juízo, mas de um trono de graça.
Jesus intervém como nosso Advogado e Sacerdote e faz com que nossas orações imperfeitas cheguem perfeitas à presença de Deus.
É por este mesmo princípio que nossa adoração imperfeita, pecadores que somos, chega perfeita ao trono de Deus. Deus lê os desejos do nosso coração e não necessariamente o que não conseguimos expressar adequadamente com palavras. Ele lê a fala do nosso espírito.
Se é um trono de graça, todas as necessidades dos que se aproximam serão supridas. O Rei não exige presentes e nem sacrifícios para atender as nossas petições, porque o seu trono é de graça. Não é um trono para receber tributos mas para dispensar dons.
A graça está entronizada atualmente, porque Cristo completou a sua obra e penetrou nos céus.
A graça é o atributo de Deus que reina presentemente.
A graça reina por meio da justiça para a vida eterna, e é por meio dela que somos tornados coparticipantes da natureza de Deus e da Sua glória.
E o apropriar-se desta graça e glória demanda um viver de acordo com aquilo que Cristo nos tem ordenado, em plena comunhão com Ele.



II Crônicas 8

II Crônicas 8.1-18 - I Reis 9.10-28

II Crônicas 8.1 Ao fim de vinte anos, nos quais Salomão tinha edificado a casa do Senhor e a sua propria casa
II Crônicas 8.2 Salomão edificou as casas que Salomão tinha dado, e fez habitar nelas os filhos de Israel.
II Crônicas 8.3 Depois foi Salomão a Hamate-Zobá, e apoderou-se dela.
II Crônicas 8.4 E edificou Tadmor no deserto, e todas as cidades-armazéns, que edificou em Hamate.
II Crônicas 8.5 Edificou também Bete-Horom, tanto a alta como a baixa, cidades fortes, com muros, portas e ferrolhos;
II Crônicas 8.6 como também Baalate, e todas as cidades-armazéns que Salomão tinha, e todas as cidades para os seus carros e as cidades para os seus cavaleiros, e tudo quanto Salomão desejava edificar em Jerusalém, no Líbano e em toda a terra do seu domínio.
II Crônicas 8.7 Quanto a todo o povo que tinha ficado dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus, os quais não eram de Israel;
II Crônicas 8.8 a seus filhos, que ficaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não destruíram, Salomão lhes impôs tributo de trabalho forçado, até o dia de hoje.
II Crônicas 8.9 Mas dos filhos de Israel Salomão não fez escravo algum para a sua obra; porém eram homens de guerra, chefes dos seus capitães, e chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros.
II Crônicas 8.10 Estes eram os chefes dos oficiais que o rei Salomão tinha, duzentos e cinquenta; que presidiam sobre o seu povo.
II Crônicas 8.11 E Salomão levou a filha do Faraó da cidade de Davi para a casa que lhe edificara; pois disse: Minha mulher não morará na casa de Davi, rei de Israel, porquanto os lugares nos quais entrou a arca do Senhor são santos.
II Crônicas 8.12 Então Salomão ofereceu holocaustos ao Senhor, sobre o altar do Senhor, que edificara diante do pórtico;
II Crônicas 8.13 e isto segundo o dever de cada dia, fazendo ofertas segundo o mandamento de Moisés, nos sábados e nas luas novas, e nas três festas anuais, a saber: na festa dos pães ázimos, na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos.
II Crônicas 8.14 Também, conforme a ordem de Davi, seu pai, designou as turmas dos sacerdotes para os seus cargos, como também os levitas para os seus cargos, para louvarem a Deus e ministrarem diante dos sacerdotes, como exigia o dever de cada dia, e ainda os porteiros, pelas suas turmas, a cada porta; pois assim tinha mandado Davi, o homem de Deus.
II Crônicas 8.15 E os sacerdotes e os levitas não se desviaram do que lhes mandou o rei, em negócio nenhum, especialmente no tocante aos tesouros.
II Crônicas 8.16 Assim se executou toda a obra de Salomão, desde o dia em que se lançaram os fundamentos da casa do Senhor, até se acabar. Deste modo se completou a casa do Senhor.
II Crônicas 8.17 Então Salomão foi a Eziom-Geber, e a Elote, à praia do mar, na terra de Edom.
II Crônicas 8.18 E Hurão, por meio de seus servos, enviou-lhe navios, e servos práticos do mar; e eles foram com os servos de Salomão a Ofir, e de lá tomaram quatrocentos e cinquenta talentos de ouro, e os trouxeram ao rei Salomão.





II Crônicas 9

II Crônicas 9.1-12 - Vide I Reis 10.1-13

II Crônicas 9.1 Tendo a rainha de Sabá ouvido da fama de Salomão, veio a Jerusalém para prová-lo por enigmas; trazia consigo uma grande comitiva, e camelos carregados de especiarias, e ouro em abundância, e pedras preciosas; e vindo ter com Salomão, falou com ele de tudo o que tinha no seu coração.
II Crônicas 9.2 E Salomão lhe respondeu a todas as perguntas; não houve nada que Salomão não lhe soubesse explicar.
II Crônicas 9.3 Vendo, pois, a rainha de Sabá a sabedoria de Salomão, e a casa que ele edificara,
II Crônicas 9.4 e as iguarias da sua mesa, e o assentar dos seus oficiais, e as funções e os trajes dos seus servos, e os seus copeiros e os trajes deles, e os holocaustos que ele oferecia na casa do Senhor, ficou estupefata.
II Crônicas 9.5 Então disse ao rei: Era verdade o que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria.
II Crônicas 9.6 Todavia eu não o acreditava, até que vim e os meus olhos o viram; e eis que não me contaram metade da grandeza da tua sabedoria; sobrepujaste a fama que ouvi.
II Crônicas 9.7 Bem-aventurados os teus homens! Bem-aventurados estes teus servos, que estão sempre diante de ti, e ouvem a tua sabedoria!
II Crônicas 9.8 Bendito seja o Senhor teu Deus, que se agradou de ti, colocando-te sobre o seu trono, para ser rei pelo Senhor teu Deus! Porque teu Deus amou a Israel, para o estabelecer perpetuamente, por isso te constituiu rei sobre eles, para executares juízo e justiça.
II Crônicas 9.9 Então ela deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e especiarias em grande abundância, e pedras preciosas; e nunca houve tais especiarias quais a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
II Crônicas 9.10 Também os servos de Hurão, e os servos de Salomão, que de Ofir trouxeram ouro, trouxeram madeira de algumins, e pedras preciosas.
II Crônicas 9.11 E o rei fez, da madeira de algumins, degraus para a casa do Senhor e para a casa do rei, como também harpas e alaúdes para os cantores, quais nunca dantes se viram na terra de Judá.

II Crônicas 9.12 E o rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo quanto ela desejou, tudo quanto lhe pediu, excedendo mesmo o que ela trouxera ao rei. Assim voltou e foi para a sua terra, ela e os seus servos.


II Crônicas 9.13-28 - Vide I Reis 10.14-29

II Crônicas 9.13 Ora, o peso do ouro que se trazia cada ano a Salomão era de seiscentos e sessenta e seis talentos,
II Crônicas 9.14 afora o que os mercadores e negociantes traziam; também todos os reis da Arábia, e os governadores do país traziam a Salomão ouro e prata.
II Crônicas 9.15 E o rei Salomão fez duzentos paveses de ouro batido, empregando em cada pavês seiscentos siclos de ouro batido;
II Crônicas 9.16 como também trezentos escudos de ouro batido, empregando em cada escudo trezentos siclos de ouro. E o rei os depositou na casa do bosque do Líbano.
II Crônicas 9.17 Fez mais o rei um grande trono de marfim, e o revestiu de ouro puro.
II Crônicas 9.18 O trono tinha seis degraus e um estrado de ouro, que eram ligados ao trono, e de ambos os lados tinha braços junto ao lugar do assento, e dois leões de pé junto aos braços.
II Crônicas 9.19 E havia doze leões em pé de um e outro lado sobre os seis degraus; outro tal não se fizera em reino algum.
II Crônicas 9.20 Também todos os vasos de beber do rei Salomão eram de ouro, e todos os utensílios da casa do bosque do Líbano, de ouro puro; a prata reputava-se sem valor nos dias de Salomão.
II Crônicas 9.21 Pois o rei tinha navios que iam a Társis com os servos de Hurão; de três em três anos os navios voltavam de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões.
II Crônicas 9.22 Assim excedeu o rei Salomão todos os reis da terra, em riqueza e em sabedoria.
II Crônicas 9.23 E todos os reis da terra buscavam a presença de Salomão para ouvirem a sabedoria que Deus lhe tinha posto no coração.
II Crônicas 9.24 Cada um trazia o seu presente, vasos de prata, vasos de ouro, vestidos, armaduras, especiarias, cavalos e mulos, uma quota de ano em ano.
II Crônicas 9.25 Teve também Salomão quatro mil manjedouras para os cavalos de seus carros, doze mil cavaleiros; e os colocou nas cidades dos carros, e junto ao rei em Jerusalém.
II Crônicas 9.26 Ele dominava sobre todos os reis, desde o Rio Eufrates até a terra dos filisteus, e até o termo do Egito.
II Crônicas 9.27 Também o rei tornou a prata tão comum em Jerusalém como as pedras, e os cedros tantos em abundância como os sicômoros que há na baixada.
II Crônicas 9.28 E cavalos eram trazidos a Salomão do Egito e de todas as terras.


II Crônicas 9.29-31 - Vide I Reis 11.41-43

II Crônicas 9.29 Ora, o restante dos atos de Salomão, desde os primeiros até os últimos, porventura não estão escritos na história de Natã, o profeta, e na profecia de Aías, o silonita, e nas visões de Ido, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?
II Crônicas 9.30 Salomão reinou em Jerusalém quarenta anos sobre todo o Israel.


II Crônicas 9.31 E dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi, seu pai. E Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.



II Crônicas 10

II Crônicas 10.1-19 - Vide I Reis 12.1-15

II Crônicas 10.1 Roboão foi a Siquém, pois todo o Israel se congregara ali para fazê-lo rei.
II Crônicas 10.2 E Jeroboão, filho de Nebate, que estava então no Egito para onde fugira da presença do rei Salomão, ouvindo isto, voltou do Egito.
II Crônicas 10.3 E mandaram chamá-lo; Jeroboão e todo o Israel vieram e falaram a Roboão, dizendo:
II Crônicas 10.4 Teu pai fez duro o nosso jugo; agora, pois, alivia a dura servidão e o pesado jugo que teu pai nos impôs, e nós te serviremos.
II Crônicas 10.5 Ele lhes respondeu: Daqui a três dias tornai a mim. Então o povo se foi.
II Crônicas 10.6 E teve o rei Roboão conselho com os anciãos, que tinham assistido diante de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, e perguntou-lhes: Como aconselhais vós que eu responda a este povo?
II Crônicas 10.7 Eles lhe disseram: Se te fizeres benigno para com este povo, e lhes agradares, e lhes falares boas palavras, então eles serão teus servos para sempre.
II Crônicas 10.8 Mas ele deixou o conselho que os anciãos lhe deram, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele.
II Crônicas 10.9 Perguntou-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs?
II Crônicas 10.10 E os jovens que haviam crescido com ele responderam-lhe Assim dirás a este povo, que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: o meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai.
II Crônicas 10.11 Assim que, se meu pai vos carregou dum jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites; eu, porém, vos castigarei com escorpiões.
II Crônicas 10.12 Veio, pois, Jeroboão com todo o povo a Roboão, ao terceiro dia, como o rei havia ordenado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia.
II Crônicas 10.13 E o rei Roboão lhes respondeu asperamente e, deixando o conselho dos anciãos,
II Crônicas 10.14 falou-lhes conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai fez pesado o vosso jugo, mas eu lhe acrescentarei mais; meu pai vos castigou com açoites, mas eu vos castigarei com escorpiões.
II Crônicas 10.15 O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque esta mudança vinha de Deus, para que o Senhor confirmasse a sua palavra, a qual falara por intermédio de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.
II Crônicas 10.16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, respondeu-lhe dizendo: Que parte temos nós em Davi? Não temos herança no filho de Jessé: Cada um as suas tendas, ó Israel! Agora olha por tua casa, ó Davi! Então todo o Israel se foi para as suas tendas:
II Crônicas 10.17 (Mas quanto aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão.)
II Crônicas 10.18 Então o rei Roboão enviou-lhes Hadorão, que estava sobre a leva de tributários servis; mas os filhos de Israel o apedrejaram, de modo que morreu. E o rei Roboão se apressou a subir para o seu carro, e fugiu para Jerusalém.
II Crônicas 10.19 Assim se rebelou Israel contra a casa de Davi, até o dia de hoje.


II Crônicas 11

II Crônicas 11.1-4 - Vide I Reis 12.21-24

II Crônicas 11.1 Tendo Roboão chegado a Jerusalém, convocou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra, para pelejarem contra Israel a fim de restituírem o reino a Roboão.
II Crônicas 11.2 Veio, porém, a palavra do Senhor a Semaías, homem de Deus, dizendo:
II Crônicas 11.3 Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a todo o Israel em Judá e Benjamim, dizendo:
II Crônicas 11.4 Assim diz o Senhor: Não subireis, nem pelejareis contra os vossos irmãos; volte cada um à sua casa, porque de mim proveio isto. Ouviram, pois, a palavra do Senhor, e desistiram de ir contra Jeroboão.


II Crônicas 11.5-23

II Crônicas 11.5 E Roboão habitou em Jerusalém, e edificou em Judá cidades para fortalezas.
II Crônicas 11.6 Edificou, pois, Belém, Etã, Tecoa,
II Crônicas 11.7 Bete-Zur, Socó, Adulão,
II Crônicas 11.8 Gate, Maressa, Zife,
II Crônicas 11.9 Adoraim, Laquis, Azeca,
II Crônicas 11.10 Zorá, Aijalom e Hebrom, que estão em Judá e em Benjamim, cidades fortes.
II Crônicas 11.11 Fortificou estas cidades e pôs nelas capitães, e armazéns de víveres, de azeite e de vinho.
II Crônicas 11.12 E pôs em cada cidade paveses e lanças, e fortificou-as grandemente, de sorte que reteve Judá e Benjamim.
II Crônicas 11.13 Também os sacerdotes e os levitas que havia em todo o Israel recorreram a ele de todos os seus termos.
II Crônicas 11.14 Pois os levitas deixaram os seus arrabaldes e a sua possessão, e vieram para Judá e para Jerusalém, porque Jeroboão e seus filhos os lançaram fora, para que não exercessem o ofício sacerdotal ao Senhor;
II Crônicas 11.15 e Jeroboão constituiu para si sacerdotes, para os altos, e para os demônios, e para os bezerros que fizera.
II Crônicas 11.16 Além desses, de todas as tribos de Israel, os que determinaram no seu coração buscar ao Senhor Deus de Israel, também vieram a Jerusalém, para oferecerem sacrifícios ao Senhor Deus de seus pais.
II Crônicas 11.17 Assim fortaleceram o reino de Judá e corroboraram a Roboão, filho de Salomão, por três anos; porque durante três anos andaram no caminho de Davi e Salomão.
II Crônicas 11.18 Roboão tomou para si, por mulher, a Maalate, filha de Jerimote, filho de Davi; e a Abiail, filha de Eliabe, filho de Jessé,
II Crônicas 11.19 a qual lhe deu os filhos Jeús, Semarias e Zaao.
II Crônicas 11.20 Depois dela tomou a Maacá, filha de Absalão; esta lhe deu Abias, Atai, Ziza e Selomite.
II Crônicas 11.21 Amava Roboão a Maacá, filha de Absalão, mais do que a todas as suas outras mulheres e concubinas; pois tinha tomado dezoito mulheres e sessenta concubinas, e gerou vinte e oito filhos e sessenta filhas.
II Crônicas 11.22 E Roboão designou Abias, filho de Maacá, chefe e príncipe entre os seus irmãos, porque queria fazê-lo rei.


II Crônicas 11.23 Também usou de prudência, distribuindo todos os seus filhos por entre todas as terras de Judá e Benjamim, por todas as cidades fortes; e deu-lhes víveres em abundância, e procurou para eles muitas mulheres.



II Crônicas 12

II Crônicas 12.1-12 - Vide I Reis 14.25-28

II Crônicas 12.1 E sucedeu que, quando ficou estabelecido o reino de Roboão, e havendo o rei se tornado forte, ele deixou a lei do Senhor, e com ele todo o Israel.
II Crônicas 12.2 Pelo que, no quinto ano da rei Roboão, Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém (porque eles tinham transgredido contra o Senhor)
II Crônicas 12.3 com mil e duzentes carros e sessenta mil cavaleiros; era inumerável a gente que vinha com ele do Egito: líbios, suquitas e etíopes;
II Crônicas 12.4 E tomou as cidades fortificadas de Judá, e chegou até Jerusalém.
II Crônicas 12.5 Então Semaías, o profeta, fei ter com Roboão e com os príncipes de Judá que se tinham ajuntado em Jerusalém por causa de Sisaque, e disse-lhes: Assim diz o Senhor: Vós me deixastes a mim, pelo que eu também vos deixei na mão de Sisaque.
II Crônicas 12.6 Então se humilharam os príncipes de Israel e o rei, e disseram: O Senhor é justo.
II Crônicas 12.7 Quando, pois, o Senhor viu que se humilhavam, veio a palavra do Senhor a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; mas dar-lhes-ei algum socorro, e o meu furor não será derramado sobre Jerusalém por mão de Sisaque.
II Crônicas 12.8 Todavia eles lhe serão servos, para que conheçam a diferença entre a minha servidão e a servidão dos reinos da terra.
II Crônicas 12.9 Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém, e levou os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; levou tudo. Levou até os escudos de ouro que Salomão fizera.
II Crônicas 12.10 E o rei Roboão fez em lugar deles escudos de bronze, e os entregou na mão dos capitães da guarda, que guardavam a porta da casa do rei.
II Crônicas 12.11 E todas as vezes que o rei entrava na casa do Senhor, vinham os da guarda e os levavam; depois tornavam a pô-los na câmara da guarda.
II Crônicas 12.12 E humilhando-se ele, a ira do Senhor se desviou dele, de modo que não o destruiu de todo; porque ainda havia coisas boas em Judá.


II Crônicas 12.13-16 - Vide I Reis 14.21-31

II Crônicas 12.13 Fortaleceu-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém, e reinou. Roboão tinha quarenta e um anos quando começou a reinar, e reinou dezessete anos em Jerusalém, a cidade que o Senhor escolhera dentre todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome. E era o nome de sua mãe Naama, a amonita.
II Crônicas 12.14 Ele fez o que era mau, porquanto não dispôs o seu coração para buscar ao Senhor.
II Crônicas 12.15 Ora, os atos de Roboão, desde os primeiros até os últimos, porventura não estão escritos nas histórias de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente, na relação das genealogias? Houve guerra entre Roboão e Jeroboão por todos os seus dias.


II Crônicas 12.16 E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi. E Abias, seu filho, reinou em seu lugar.



II Crônicas 13

II Crônicas 13.1-22 - Vide I Reis 15.1-8

II Crônicas 13.1 No ano décimo oitavo do rei Jeroboão começou Abias a reinar sobre Judá.
II Crônicas 13.2 Três anos reinou em Jerusalém; o nome de sua mãe era Micaías, filha de Uriel de Gibeá. E houve guerra entre Abias e Jeroboão.
II Crônicas 13.3 Abias dispôs-se para a peleja com um exército de varões valentes, quatrocentos mil homens escolhidos; e Jeroboão dispôs contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos homens valentes.
II Crônicas 13.4 Então Abias pôs-se em pé em cima do monte Zemaraim, que está na região montanhosa de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel:
II Crônicas 13.5 Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um pacto de sal?
II Crônicas 13.6 Contudo levantou-se Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, e se rebelou contra seu senhor;
II Crônicas 13.7 e ajuntaram-se a ele homens vadios filhos de Belial, e fortaleceram-se contra Roboão, filho de Salomão, sendo Roboão ainda moço e indeciso de coração, e nao podendo resistir-lhes.
II Crônicas 13.8 E agora julgais poder resistir ao reino do Senhor, que está na mão dos filhos de Davi, visto que sois uma grande multidão, e tendes convosco os bezerros de ouro que Jeroboão vos fez para deuses.
II Crônicas 13.9 Não lançastes fora os sacerdotes do Senhor, filhos de Arão, e os levitas, e não fizestes para vós sacerdotes, como o fazem os povos das outras terras? Qualquer que vem a consagrar-se, trazendo um novilho e sete carneiros, logo se faz sacerdote daqueles que não são deuses.
II Crônicas 13.10 Mas, quanto a nós, o Senhor é nosso Deus, e nunca o deixamos. Temos sacerdotes que ministram ao Senhor, os quais são filhos de Arão, e os levitas para o seu serviço.
II Crônicas 13.11 Queimam perante o Senhor cada manhã e cada tarde holocausto e incenso aromático; também dispõem os pães da proposição sobre a mesa de ouro puro, e o castiçal de ouro e as suas lâmpadas para se acenderem cada tarde; porque nós temos guardado os preceitos do Senhor nosso Deus; mas vós o deixastes.
II Crônicas 13.12 Eis que Deus está conosco, à nossa frente, como também os seus sacerdotes com as trombetas, para tocarem alarme contra vós. O filhos de Israel, não pelejeis contra o Senhor Deus de vossos pais; porque não sereis bem sucedidos.
II Crônicas 13.13 Jeroboão, porém, armou uma emboscada, para dar sobre Judá pela retaguarda; de maneira que as suas tropas estavam em frente de Judá e a emboscada por detrás.
II Crônicas 13.14 Então os de Judá olharam para trás, e eis que tinham de pelejar por diante e pela retaguarda; então clamaram ao Senhor, e os sacerdotes tocaram as trombetas.
II Crônicas 13.15 E os homens de Judá deram o brado de guerra; e sucedeu que, bradando eles, Deus feriu Jeroboão e todo o Israel diante de Abias e de Judá.
II Crônicas 13.16 E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá, e Deus lhos entregou nas suas maos.
II Crônicas 13.17 De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande matança entre eles; pois que caíram mortos de Israel quinhentos mil homens escolhidos.
II Crônicas 13.18 Assim foram humilhados os filhos de Israel naquele tempo, e os filhos de Judá prevaleceram, porque confiaram no Senhor Deus de seus pais.
II Crônicas 13.19 E Abias foi perseguindo Jeroboão, e tomou-lhe cidades: Betel e seus arrabaldes, Jesana e seus arrabaldes, e Efrom e seus arrabaldes.
II Crônicas 13.20 Jeroboão não recobrou mais a sua força nos dias de Abias; e o Senhor o feriu, e ele morreu.
II Crônicas 13.21 Abias, porém, se fortaleceu, e tomou para si catorze mulheres, e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas.
II Crônicas 13.22 O restante dos atos de Abias, os seus caminhos e as suas palavras, estão escritos no comentário do profeta Ido.






II Crônicas 14

II Crônicas 14.1-15 - Vide I Reis 15.9-12

II Crônicas 14.1 Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi. E Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias a terra esteve em paz por dez anos.
II Crônicas 14.2 E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor seu Deus;
II Crônicas 14.3 removeu os altares estranhos, e os altos, quebrou as colunas, cortou os aserins,
II Crônicas 14.4 e mandou a Judá que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
II Crônicas 14.5 Também removeu de todas as cidades de Judá os altos e os altares de incenso; e sob ele o reino esteve em paz.
II Crônicas 14.6 Edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava em paz, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o Senhor lhe dera repouso.
II Crônicas 14.7 Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos; a terra ainda é nossa porque buscamos ao Senhor nosso Deus; nós o buscamos, e ele nos deu repouso de todos os lados. Edificaram, pois, e prosperaram.
II Crônicas 14.8 Ora, tinha Asa um exército de trezentos mil homens de Judá, que traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco; todos estes eram homens valentes.
II Crônicas 14.9 E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens, e trezentos carros, e chegou até Maressa.
II Crônicas 14.10 Então Asa saiu contra ele, e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa.
II Crônicas 14.11 E Asa clamou ao Senhor seu Deus, dizendo: ó Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força. Acuda-nos, pois, o Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. Ó Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
II Crônicas 14.12 E o Senhor desbaratou os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e os etíopes fugiram.
II Crônicas 14.13 Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar; e caíram tantos dos etíopes que já não havia neles resistência alguma; porque foram quebrantados diante do Senhor, e diante do seu exército. Os homens de Judá levaram dali mui grande despojo.
II Crônicas 14.14 Feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque veio sobre elas o terror da parte do Senhor; e saquearam todas as cidades, pois havia nelas muito despojo.
II Crônicas 14.15 Também feriram as malhadas do gado, e levaram ovelhas em abundância, e camelos, e voltaram para Jerusalém.

Em razão da fidelidade de Asa, Deus lhe deu repouso em seu reinado, e não houve guerra contra ele naqueles dias de fidelidade, de forma que teve condições de se dedicar à construção de cidades fortificadas em Judá (14.6,7).
A tribo de Benjamim permanecia aliada a Judá, sendo o exército do Reino do Sul nos dias de Asa, composto de 300.000 homens de Judá, e de 280.000 de Benjamim (14.8).
Com estes homens ele conseguiu vencer um exército de um milhão de etíopes e trezentos carros, confiando no Senhor, e fazendo a oração que encontramos em II Crôn 14.11.
Aquelas mesmas operações miraculosas de Deus, que ocorriam nos dias de Davi, em suas batalhas, voltaram a ocorrer nos dias de Asa, como prova da manifestação do agrado do Senhor pelas reformas que Asa estava empreendendo.
Assim, eles juntaram grande despojo das nações conquistadas (14.13-15).



II Crônicas 15

II Crônicas 15.1-19

II Crônicas 15.1 Então veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede,
II Crônicas 15.2 que saiu ao encontro de Asa e lhe disse: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, o achareis; mas se o deixardes, ele vos deixará.
II Crônicas 15.3 Ora, por muito tempo Israel esteve sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei.
II Crônicas 15.4 Quando, porém, na sua angústia voltaram para o Senhor, Deus de Israel, e o buscaram, o acharam.
II Crônicas 15.5 E naqueles tempos não havia paz nem para o que saia, nem para o que entrava, mas grandes perturbações estavam sobre todos os habitantes daquelas terras.
II Crônicas 15.6 Pois nação contra nação e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus as conturbara com toda sorte de aflições.
II Crônicas 15.7 Vós, porém, esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra terá uma recompensa.
II Crônicas 15.8 Asa, tendo ouvido estas palavras, e a profecia do profeta filho de Odede, cobrou ânimo e lançou fora as abominações de toda a terra de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara na região montanhosa de Efraim, e renovou o altar do Senhor, que estava diante do pórtico do Senhor.
II Crônicas 15.9 E congregou todo o Judá e Benjamim, e os de Efraim, Manassés e Simeão que com eles peregrinavam; pois que muitos e Israel tinham vindo a ele quando viram que o Senhor seu Deus era com ele.
II Crônicas 15.10 Ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês, no décimo quinto ano do reinado de Asa.
II Crônicas 15.11 E no mesmo dia ofereceram em sacrifício ao Senhor, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas.
II Crônicas 15.12 E entraram no pacto de buscarem ao Senhor, Deus de seus pais, de todo o seu coração e de toda a sua alma;
II Crônicas 15.13 e de que todo aquele que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, fosse morto, tanto pequeno como grande, tanto homem como mulher.
II Crônicas 15.14 E prestaram juramento ao Senhor em alta voz, com júbilo, ao som de trombetas e buzinas.
II Crônicas 15.15 E todo o Judá se alegrou deste juramento; porque de todo o seu coração juraram, e de toda a sua vontade buscaram ao Senhor, e o acharam; e o Senhor lhes deu descanso ao redor.
II Crônicas 15.16 O rei Asa depôs Maacá, sua mãe, para que não fosse mais rainha, porquanto ela fizera um abominável ídolo para servir de Asera, ao qual Asa derrubou e, despedaçando-o, o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
II Crônicas 15.17 Os altos, porém, não se tiraram de Israel; contudo o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias.
II Crônicas 15.18 E trouxe para a casa de Deus as coisas que seu pai tinha consagrado, e as que ele mesmo tinha consagrado: prata, ouro e utensílios.
II Crônicas 15.19 E não mais houve guerra até o ano trigésimo quinto do reinado de Asa.

Deus enviou o profeta Azarias com uma mensagem para Asa e para as tribos de Judá e Benjamim (15.1,2) dizendo-lhes que deveriam prosseguir no caminho da fidelidade buscando ao Senhor porque Ele recompensaria a obra deles (15.2-7).
Quando o povo anda de acordo com a vontade de Deus, a profecia tem esta função de encorajar, consolar, incentivar, mas quando anda contrariamente à Sua vontade ela tem a função de admoestar, repreender e proclamar os juízos de Deus contra o pecado.
Isto ocorreu no 15º ano do reinado de Asa (15.10), e tal foi o impacto das palavras de incentivo que o Senhor lhe dera através do profeta Azarias, que ele intensificou as suas reformas, lançando fora as abominações de Judá e de Benjamim, e reconhecendo que o Senhor era com ele, muitos de Efraim, Manassés e Simeão desertaram do Reino do Norte e se juntaram a ele (15.9).
Eles ofereceram sacrifícios ao Senhor, e fizeram uma aliança de buscarem ao Deus de seus pais, de todo o coração e de toda a alma, e que aqueles que não buscassem ao Senhor fossem mortos, ainda que fossem crianças ou mulheres (15.12,13).
Houve grande alegria porque haviam feito tal juramento de todo o coração, e de toda a boa vontade buscaram o Senhor, e Ele lhes deu paz por toda parte (15.15).
E até ao 35º ano do reinado de Asa, não houve guerra contra ele (15.19).
Em face deste testemunho devemos perguntar: vale ou não a pena servir ao Senhor com um coração voluntário?
Se este testemunho das Escrituras não for suficiente para nos estimular a tal fidelidade ao Senhor, o que poderá nos mover a isto?
Agora, importa permanecermos constantes nesta fidelidade e fé inabalável no Senhor para que porventura não suceda a nós o mesmo que sucedeu a Asa a partir do 36º ano do seu reinado.




II Crônicas 16

II Crônicas 16.1-6 - Vide I Reis 15.16-22

II Crônicas 16.1 No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para não deixar ninguém sair nem entrar para Asa, rei de Judá.
II Crônicas 16.2 Então Asa tirou a prata e o ouro dos tesouros da casa do Senhor, e da casa do rei, e enviou mensageiros a Bene-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:
II Crônicas 16.3 Haja aliança entre mim e ti, como havia entre meu pai e o teu. Eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e rompe a sua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de mim.
II Crônicas 16.4 E Bene-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os comandantes dos seus exércitos contra as cidades de Israel, os quais feriram Ijom, Dã, Abel-Maim e todas as cidades-armazéns de Naftali.
II Crônicas 16.5 E tendo Baasa notícia disto, cessou de edificar a Ramá, e não continuou a sua obra.
II Crônicas 16.6 Então o rei Asa tomou todo o Judá, e eles levaram as pedras de Ramá, e a sua madeira, com que Baasa edificara; e com elas edificou Geba e Mizpá.


II Crônicas 16.7-10

II Crônicas 16.7 Naquele mesmo tempo veio Hanâni, o vidente, ter com Asa, rei de Judá, e lhe disse: Porque confiaste no rei da Síria, e não confiaste no Senhor teu Deus, por isso o exército do rei da Síria escapou da tua mão.
II Crônicas 16.8 Porventura não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no Senhor, ele os entregou nas mãos.
II Crônicas 16.9 Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte a favor daqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto procedeste loucamente, pois desde agora haverá guerras contra ti.
II Crônicas 16.10 Então Asa, indignado contra o vidente, lançou-o na casa do tronco, porque estava enfurecido contra ele por causa disto; também nesse mesmo tempo Asa oprimiu alguns do povo.


II Crônicas 16.11-14 - Vide I Reis 15.23,24

II Crônicas 16.11 Eis que os atos de Asa, desde os primeiros até os últimos, estão escritos no livro dos reis de Judá e de Israel.
II Crônicas 16.12 No ano trinta e nove do seu reinado Asa caiu doente dos pés; e era mui grave a sua enfermidade; e nem mesmo na enfermidade buscou ao Senhor, mas aos médicos.
II Crônicas 16.13 E Asa dormiu com seus pais, morrendo no ano quarenta e um do seu reinado.

II Crônicas 16.14 E o sepultaram no sepulcro que tinha cavado para si na cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de perfumes e de diversas especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e destas coisas fizeram-lhe uma grande queima.

Asa não desviou para a adoração de outros deuses.
Ele devia ainda guardar e ordenar o cumprimento dos mandamentos da Lei.
Mas como havia sido fortalecido e confirmado no reino, estando na posse de muitos bens, tanto do que havia tomado como despojo das nações, quanto da prosperidade que o Senhor deu a Judá e Benjamim, e em vez de continuar confiando no Senhor para vencer o rei Baasa de Israel, ele assalariou e fez aliança com Ben-Hadade, rei da Síria, para que desse contra as cidades de Israel (16.1-5), de maneira que Baasa abandonasse o seu projeto de fortificar a cidade de Ramá, para impedir o trânsito dos israelitas que estavam em deserção, indo residir em Judá e em Benjamim.
Isto não agradou ao Senhor, que enviou a Asa o profeta Hanani, que lhe disse que por não ter confiado no Senhor como o havia feito em relação aos etíopes e aos líbios, obtendo vitória sobre um exército de um milhão de homens,  então, desde aquele momento em diante haveria guerra contra ele (16.7-9).
Mas Asa, em seu endurecimento não se arrependeu, nem se humilhou perante o Senhor, e em vez disso muito se indignou contra o profeta e o lançou no cárcere, prendendo-o a um tronco, e tal foi a sua ira que a despejou sobre alguns do povo, oprimindo-os (16.10).
Três anos antes da sua morte, portanto no 39º ano do seu reinado, Asa caiu enfermo dos pés e sua doença era muito grave, mas é dito que ele não recorreu ao Senhor, e confiou somente nos médicos (16.11,12).
A grande ira dele havia aberto a porta para que fosse acometido por esta enfermidade, que lhe dificultava e até mesmo devia impossibilitá-lo de andar.
A par de toda a fidelidade que ele havia demonstrado ao Senhor, o seu pecado de orgulho que o levou a impedir a liberdade do profeta Hanani de ir e vir, seria retribuído nele próprio com aquela enfermidade dos pés que se transformou numa prisão para o seu corpo e que impedia os seus deslocamentos.
O fato de não ter buscado lugar de arrependimento em Deus, humilhando-se e confessando o seu pecado, e não confiando que isto contribuiria para a sua cura, parece indicar que morreu endurecido no seu orgulho, que havia se manifestado primeiro na confiança dos muitos bens que possuía, e na prosperidade do Seu reino, e ter abandonado a confiança exclusiva que ele tinha no Senhor nos dias de dificuldade; orgulho este que foi confirmado em não aceitar a repreensão que o Senhor lhe fizera através do profeta Hanani.
Ele estava cometendo o erro muito comum daqueles que prosperam muito, em se colocarem acima da vontade de Deus, por pensarem que não dependem mais dEle para terem um viver abençoado.
Que o Senhor possa nos guardar deste terrível erro!
Porque todo o bem que tivermos feito anteriormente, de nada nos valerá se permitirmos ser vencidos pelo orgulho espiritual.
E temos em Asa um grande exemplo que nos foi dado a respeito disto, de maneira que nos guardemos da presunção, que nos faz pensar que estamos de pé, quando na verdade podemos estar caídos, ainda que não numa queda definitiva para a perdição eterna, porque os eleitos como Salomão, Asa, Davi, Pedro e todos os demais, podem cair, mas ao final serão levantados pelo Senhor, para estarem para sempre em Sua presença, desfrutando a glória do céu.
Poderoso é o Senhor Jesus para fazê-lo, o fiel sumo sacerdote da nossa fé, e nosso grande Salvador e Senhor.      




II Crônicas 17

II Crônicas 17.1-19

II Crônicas 17.1 Jeosafá, seu filho, reinou em seu lugar, e fortaleceu-se contra Israel.
II Crônicas 17.2 Pôs forças armadas em todas as cidades fortes de Judá e dispôs guarnições na terra de Judá, como também nas cidades de Efraim que Asa, seu pai, tinha tomado.
II Crônicas 17.3 E o Senhor era com Jeosafá, porque andou conforme os primeiros caminhos de Davi, seu pai, e não buscou aos baalins;
II Crônicas 17.4 antes buscou ao Deus de seu pai, e andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel.
II Crônicas 17.5 Por isso o Senhor confirmou o reino na sua mão; e todo o Judá trouxe presentes a Jeosafá; e ele teve riquezas e glória em abundância.
II Crônicas 17.6 E encorajou-se o seu coração nos caminhos do Senhor; e ele tirou de Judá os altos e os aserins.
II Crônicas 17.7 No terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes, Bene-Hail, Obadias, Zacarias, Netanel e Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá;
II Crônicas 17.8 e com eles os levitas Semaías, Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, Adonias, Tobias e Tobadonias e, com estes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorão.
II Crônicas 17.9 E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; foram por todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo.
II Crônicas 17.10 Então caiu o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam ao redor de Judá, de modo que não fizeram guerra contra Jeosafá.
II Crônicas 17.11 Alguns dentre os filisteus traziam presentes a Jeosafá, e prata como tributo; e os árabes lhe trouxeram rebanhos: sete mil e setecentos carneiros, e sete mil e setecentos bodes.
II Crônicas 17.12 Assim Jeosafá ia-se tornando cada vez mais poderoso; e edificou fortalezas e cidades-armazéns em Judá;
II Crônicas 17.13 e teve grande quantidade de munições nas cidades de Judá, e soldados, homens valorosos, em Jerusalém.
II Crônicas 17.14 Este é o número deles segundo as suas casas paternas: de Judá os comandantes de mil: o comandante Adná, com trezentos mil homens valorosos;
II Crônicas 17.15 após ele o comandante Jeoanã com duzentos e oitenta mil;
II Crônicas 17.16 após ele Amasias, filho de Zicri, que voluntariamente se entregou ao Senhor, e com ele duzentos mil valorosos;
II Crônicas 17.17 e de Benjamim: Eliadá, homem destemido, com duzentos mil armados de arco e de escudo;
II Crônicas 17.18 e após ele Jeozabade, com cento e oitenta mil armados para a guerra.
II Crônicas 17.19 Estes estavam no serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por todo o Judá.



II Crônicas 18

II Crônicas 18.1-3 - Vide I Reis 22.1-4

II Crônicas 18.1 Tinha, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e aparentou-se com Acabe.
II Crônicas 18.2 Ao cabo de alguns anos foi ter com Acabe em Samaria. E Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que o acompanhava; e o persuadiu a subir com ele a Ramote-Gileade.
II Crônicas 18.3 Perguntou Acabe, rei de Israel, a Jeosafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote-Gileade? E respondeu-lhe Jeosafá: Como tu és sou eu, e o meu povo como o teu povo; seremos contigo na guerra.


II Crônicas 18.4-11 - Vide I Reis 22.5-12

II Crônicas 18.4 Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Consulta hoje a palavra do Senhor.
II Crônicas 18.5 Então o rei de Israel ajuntou os profetas, quatrocentos homens, e lhes perguntou: Iremos à peleja contra Ramote-Gileade, ou deixarei de ir? Responderam eles: Sobe, porque Deus a entregará nas mãos do rei.
II Crônicas 18.6 Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor a quem possamos consultar?
II Crônicas 18.7 Ao que o rei de Israel respondeu a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; eu, porém, o odeio, porque nunca profetiza o bem a meu respeito, mas sempre o mal; é Micaías, filho de Inlá. Mas Jeosafá disse: Não fale o rei assim.
II Crônicas 18.8 Então o rei de Israel chamou um eunuco, e disse: Traze aqui depressa Micaías, filho de Inlá.
II Crônicas 18.9 Ora, o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, vestidos de seus trajes reais, estavam assentados cada um no seu trono, na praça à entrada da porta de Samaria; e todos os profetas profetizavam diante deles.
II Crônicas 18.10 E Zedequias, filho de Quenaaná, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Assim diz o Senhor: Com estes ferirás os sírios, até que sejam consumidos.
II Crônicas 18.11 E todos os profetas profetizavam o mesmo, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade, e serás bem sucedido, pois o Senhor a entregará nas mãos do rei.


II Crônicas 18.12-27 - Vide I Reis 22.13-28

II Crônicas 18.12 O mensageiro que fora chamar Micaías lhe falou, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma voz, são favoráveis ao rei: seja, pois, também a tua palavra como a de um deles, e fala o que é bom.
II Crônicas 18.13 Micaías, porém, disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei.
II Crônicas 18.14 Quando ele chegou à presença do rei, este lhe disse: Micaías, iremos a Ramote-Gileade à peleja, ou deixarei de ir? Respondeu ele: Subi, e sereis bem sucedidos; e eles serão entregues nas vossas mãos.
II Crônicas 18.15 Mas o rei lhe disse: Quantas vezes hei de conjurar-te que não me fales senão a verdade em nome do Senhor?
II Crônicas 18.16 Respondeu ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne em paz cada um para sua casa.
II Crônicas 18.17 Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Não te disse eu que ele não profetizaria a respeito de mim o bem, porém o mal?
II Crônicas 18.18 Prosseguiu Micaías: Ouvi, pois, a palavra do Senhor! Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o exército celestial em pé à sua direita e à sua esquerda.
II Crônicas 18.19 E o Senhor perguntou: Quem induzirá Acabe, rei de Israel, a subir, para que caia em Ramote-Gileade? E um respondia de um modo, e outro de outro.
II Crônicas 18.20 Então saiu um espírito, apresentou-se diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. Perguntou-lhe o Senhor: De que modo?
II Crônicas 18.21 E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Ao que disse o Senhor. Tu o induzirás, e prevalecerás; sai, e faze assim.
II Crônicas 18.22 Agora, pois, eis que o Senhor pôs um espírito mentiroso na boca destes teus profetas; o Senhor é quem falou o mal a respeito de ti.
II Crônicas 18.23 Então Zedequias, filho de Quenaaná, chegando-se, feriu a Micaías na face e disse: Por que caminho passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
II Crônicas 18.24 Respondeu Micaías: Eis que tu o verás naquele dia, quando entrares numa câmara interior para te esconderes.
II Crônicas 18.25 Então disse o rei de Israel: Tomai Micaías, e tornai a levá-lo a Amom, o govenador da cidade, e a Joás, filho do rei,
II Crônicas 18.26 dizendo-lhes: Assim diz o rei: Metei este homem no cárcere, e sustentai-o a pão e água até que eu volte em paz.
II Crônicas 18.27 Mas disse Micaías: se tu voltares em paz, o Senhor não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!


II Crônicas 18.28-34 - Vide I Reis 22.29-40

II Crônicas 18.28 Subiram, pois, o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade.
II Crônicas 18.29 E disse o rei de Israel a Jeosafá: Eu me disfarçarei, e entrarei na peleja; tu, porém, veste os teus trajes reais. Disfarçou- se, pois, o rei de Israel, e eles entraram na peleja.
II Crônicas 18.30 Ora, o rei da Síria dera ordens aos capitães dos seus carros, dizendo: Não pelejareis nem contra pequeno nem contra grande, senão só contra o rei de Israel.
II Crônicas 18.31 Pelo que os capitães dos carros, quando viram a Jeosafá, disseram: Este é o rei de Israel. Viraram-se, pois, para pelejar contra ele; mas Jeosafá clamou, e o Senhor o socorreu, e os desviou dele.
II Crônicas 18.32 Pois vendo os capitães dos carros que não era o rei de Israel, deixaram de segui-lo.
II Crônicas 18.33 Então um homem entesou e seu arco e, atirando a esmo, feriu o rei de Israel por entre a couraça e a armadura abdominal. Pelo que ele disse ao carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido.


II Crônicas 18.34 E a peleja tornou-se renhida naquele dia; contudo o rei de Israel foi sustentado no carro contra os sírios até a tarde; porém ao pôr do sol morreu.



II Crônicas 19

O rei Josafá de Judá tinha em alta conta não somente o Senhor como a Sua Palavra, o seu culto, os seus profetas, e o rei Acabe de Israel tinha um desprezo por tudo isto, e como poderia então haver uma tal sociedade da justiça com a injustiça?
Nós vemos aqui neste capítulo os contratempos que ele teve que experimentar por conta desta sociedade com Acabe, como por exemplo a repreensão que lhe foi dirigida pelo profeta Jeú, quando ele retornou a Jerusalém depois da batalha em que se aliou a Acabe para lutar contra os sírios:
“Mas Jeú, filho de Hanani, a vidente, saiu ao encontro do rei Josafá e lhe disse: Devias tu ajudar o ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor? Por isso virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.”.
E a primeira dificuldade que ele teve que enfrentar foi ter que guerrear contra os moabitas, os amonitas e meunitas, que vieram contra ele em grande multidão, como relatado no capítulo seguinte a este.:
Todavia ele se mostrou humilde na repreensão que recebeu da parte do Senhor e se dispôs a fazer com que o povo voltasse para Deus, e estabeleceu juízes em Judá, de cidade em cidade, e lhes ordenou que julgassem retamente o povo no temor do Senhor.
Ele buscou estabelecer o que era reto aos olhos de Deus pois sabia que deveria contar com o Seu favor no juízos que pronunciou contra a nação e certamente o juízo viria na forma de ataques de nações inimigas.

II Crônicas 19.1 Jeosafá, rei de Judá, voltou em paz à sua casa em Jerusalém.
II Crônicas 19.2 Mas Jeú, filho de Hanani, a vidente, saiu ao encontro do rei Jeosafá e lhe disse: Devias tu ajudar o ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor? Por isso virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
II Crônicas 19.3 Contudo, alguma virtude se acha em ti, porque tiraste para fora da terra as aserotes, e dispuseste o teu coração para buscar a Deus.
II Crônicas 19.4 Habitou, pois, Jeosafá em Jerusalém; e tornou a passar pelo povo desde Berseba até a região montanhosa de Efraim, fazendo com que voltasse ao Senhor Deus de seus pais.
II Crônicas 19.5 Estabeleceu juízes na terra, em todas as cidades fortes de Judá, de cidade em cidade;
II Crônicas 19.6 e disse aos juízes: Vede o que fazeis; porque não julgais da parte do homem, mas da parte do Senhor, e ele está convosco no julgamento.
II Crônicas 19.7 Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; tomai cuidado no que fazeis; porque não há no Senhor nosso Deus iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes.
II Crônicas 19.8 Também em Jerusalém estabeleceu Jeosafá alguns dos levitas e dos sacerdotes e dos chefes das casas paternas de Israel sobre e juízo da parte do Senhor, e sobre as causas civis. E voltaram para Jerusalém.
II Crônicas 19.9 E deu-lhes ordem, dizendo: Assim procedei no temor do Senhor, com fidelidade e com coração perfeito.
II Crônicas 19.10 Todas as vezes que se vos submeter qualquer controvérsia da parte de vossos irmãos que habitam nas suas cidades, entre sangue e sangue, entre lei e mandamento, entre estatutos e juízos, admoestai- os a que se não façam culpados para com o Senhor, e deste modo venha grande ira sobre vós e sobre vossos irmãos. Procedei assim, e não vos fareis culpados.
II Crônicas 19.11 E eis que Amarias, o sumo sacerdote, presidirá sobre vós em todos os negócios do Senhor; e Zebadias, filho de Ismael, príncipe da casa de Judá, em todos os negócios do rei; também os levitas serão oficiais perante vós. Procedei corajosamente e seja o Senhor com os retos.



II Crônicas 20

Nas aflições que traz ao Seu povo para fins de correção, Deus é glorificado perante aqueles que testemunham o Seu grande poder e fidelidade em livrá-los dos seus inimigos, dando-lhes por fim segurança e paz, quando buscam a Sua face e se arrependem e se convertem dos maus caminhos deles.
É sobretudo isto o que aprendemos da narrativa deste capítulo de II Crônicas em conexão com o anterior (19).
Quando sucedeu que os moabitas, e os amonitas, e com eles alguns dos meunitas vieram contra Josafá para lhe fazerem guerra, vieram alguns homens dar notícia a Josafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão de Edom, dalém do mar; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
Mas ele foi bem sucedido, porque apesar do mal ter sido despertado contra ele, Josafá buscou o Senhor e se humilhou diante dele, levando todo o povo a fazer o mesmo com jejuns, e saiu vitorioso nesta guerra.
Ele argumentou em sua oração pleiteando junto ao Senhor pela manutenção da fidelidade em cumprir as boas promessas que fizera aos patriarcas e a Israel, especialmente a de livrá-los quando lhe clamassem na hora da aflição por socorro.
Deus enviou resposta à oração de Josafá pelo profeta Jaaziel, com a promessa de que não teriam que lutar porque aquela batalha não seria deles mas do Senhor.
Receberam também instruções onde deveriam montar emboscadas e sair ao encontro dos seus inimigos no dia seguinte, com pessoas que foram designadas para entoar louvores com as seguintes palavras: "Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre."
E enquanto louvavam Deus desbaratou seus inimigos.
Quantas lições preciosas a Igreja de Cristo pode retirar deste capítulo de II Crônicas quanto ao modo de agir na hora da aflição.

II Crônicas 20.1 Depois disto sucedeu que os moabitas, e os amonitas, e com eles alguns dos meunitas vieram contra Jeosafá para lhe fazerem guerra.
II Crônicas 20.2 Vieram alguns homens dar notícia a Jeosafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão de Edom, dalém do mar; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
II Crônicas 20.3 Então Jeosafá teve medo, e pôs-se a buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá.
II Crônicas 20.4 E Judá se ajuntou para pedir socorro ao Senhor; de todas as cidades de Judá vieram para buscarem ao Senhor.
II Crônicas 20.5 Jeosafá pôs-se em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do Senhor, diante do átrio novo,
II Crônicas 20.6 e disse: ó Senhor, Deus de nossos pais, não és tu Deus no céu? e não és tu que governas sobre todos os reinos das nações? e na tua mão há poder e força, de modo que não há quem te possa resistir.
II Crônicas 20.7 Ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo?
II Crônicas 20.8 E habitaram nela, e nela edificaram um santuário ao teu nome, dizendo:
II Crônicas 20.9 Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti em nossa aflição, e tu nos ouvirás e livrarás.
II Crônicas 20.10 Agora, pois, eis que os homens de Amom, de Moabe, e do monte Seir, pelos quais não permitiste que passassem os filhos de Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram -
II Crônicas 20.11 eis como nos recompensam, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar.
II Crônicas 20.12 Ó nosso Deus, não os julgarás? Porque nós não temos força para resistirmos a esta grande multidão que vem contra nós, nem sabemos o que havemos de fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.
II Crônicas 20.13 E todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também os seus pequeninos, as suas mulheres, e os seus filhos.
II Crônicas 20.14 Então veio o Espírito do Senhor no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias o levita, dos filhos de Asafe,
II Crônicas 20.15 e disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá. Assim vos diz o Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, porque a peleja não é vossa, mas de Deus.
II Crônicas 20.16 Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis na extremidade do vale, defronte do deserto de Jeruel.
II Crônicas 20.17 Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor está convosco.
II Crônicas 20.18 Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, para o adorarem.
II Crônicas 20.19 E levantaram-se os levitas dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, em alta voz.
II Crônicas 20.20 Pela manhã cedo se levantaram saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém. Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bem sucedidos.
II Crônicas 20.21 Tendo ele tomado conselho com o povo, designou os que haviam de cantar ao Senhor e louvá-lo vestidos de trajes santos, ao saírem diante do exército, e dizer: Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre.
II Crônicas 20.22 Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá; e foram desbaratados.
II Crônicas 20.23 Pois os homens de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores do monte Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores do monte Seir, ajudaram a destruir-se uns aos outros.
II Crônicas 20.24 Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram cadáveres que jaziam por terra, não havendo ninguém escapado.
II Crônicas 20.25 Quando Jeosafá e o seu povo vieram para saquear os seus despojos, acharam entre eles gado em grande número, objetos de valor e roupas, assim como joias preciosas, e tomaram para si tanto que não podiam levar mais; por três dias saquearam o despojo, porque era muito.
II Crônicas 20.26 Ao quarto dia eles se ajuntaram no vale de Beraca; pois ali louvaram ao Senhor. Por isso aquele lugar é chamado o vale de Beraca, até o dia de hoje.
II Crônicas 20.27 Então, voltando dali todos os homens de Judá e de Jerusalém com Jeosafá à frente deles, retornaram a Jerusalém com alegria; porque o Senhor os fizera regozijar-se, sobre os seus inimigos.
II Crônicas 20.28 Vieram, pois, a Jerusalém com alaúdes, com harpas e com trombetas, para a casa do Senhor.
II Crônicas 20.29 Então veio o temor de Deus sobre todos os reinos daqueles países, quando eles ouviram que o Senhor havia pelejado contra os inimigos de Israel.
II Crônicas 20.30 Assim o reino de Jeosafá ficou em paz; pois que o seu Deus lhe deu repouso ao redor.


II Crônicas 20.31-37 - Vide I Reis 22.41-50

II Crônicas 20.31 E Jeosafá reinou sobre Judá; era da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar, e reinou vinte e cinco anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Azuba, filha de Sili.
II Crônicas 20.32 Ele andou no caminho de Asa, seu pai, e não se desviou dele, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor.
II Crônicas 20.33 Contudo os altos não foram tirados; nem tinha o povo ainda disposto o seu coração para o Deus de seus pais.
II Crônicas 20.34 Ora, o restante dos atos de Jeosafá, desde os primeiros até os últimos, eis que está escrito nas crônicas de Jeú, filho de Hanani, que estão inseridas no livro dos reis de Israel.
II Crônicas 20.35 Depois disto Jeosafá, rei de Judá, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu impiamente;
II Crônicas 20.36 aliou-se com ele para construírem navios que fossem a Társis; e construíram os navios em Eziom-Geber.
II Crônicas 20.37 Então Eliézer, filho de Dodavaú, de Maressa, profetizou contra Jeosafá, dizendo: Porquanto te aliaste com Acazias, o Senhor destruiu as tuas obras. E os navios se despedaçaram e não puderam ir a Társis.

Depois de Acabe, Josafá se aliançou ainda, por força das circunstâncias a Acazias, filho de Acabe, e teve também dificuldade por conta desta aliança.



II Crônicas 21

II Crônicas 21.1-20 - Vide II Reis 8.16-24

II Crônicas 21.1 Depois Jeosafá dormiu com seus pais, e com eles foi sepultado na cidade de Davi. E Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.
II Crônicas 21.2 E tinha irmãos, filhos de Jeosafá: Azarias, Jeiel, Zacarias, Asarias, Micael e Sefatias; todos estes foram filhos de Jeosafá, rei de Judá.
II Crônicas 21.3 Seu pai lhes dera grandes dádivas, em prata, em ouro e em objetos preciosos, juntamente com cidades fortes em Judá; mas o reino deu a Jeorão, porque ele era o primogênito.
II Crônicas 21.4 Ora, tendo Jeorão subido ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado, matou todos os seus irmãos à espada, como também alguns dos príncipes de Israel.
II Crônicas 21.5 Jeorão tinha trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém.
II Crônicas 21.6 E andou no caminho dos reis de Israel, como faz Acabe, porque tinha a filha de Acabe por mulher; e fazia o que parecia mal aos olhos do senhor.
II Crônicas 21.7 Contudo o Senhor não quis destruir a casa de Davi, em atenção ao pacto que tinha feito com ele, e porque tinha dito que lhe daria por todos os dias uma lâmpada, a ele e a seus filhos.
II Crônicas 21.8 Nos dias de Jeorão os edomeus se revoltaram contra o domínio de Judá, e constituíram para si um rei.
II Crônicas 21.9 Pelo que Jeorão passou adiante com os seus chefes e com todos os seus carros; e, levantando-se de noite, desbaratou os edomeus, que tinham cercado a ele e aos capitães dos carros.
II Crônicas 21.10 Todavia os edomeus ficaram revoltados contra o domínio de Judá até o dia de hoje. Nesse mesmo tempo Libna também se revoltou contra o seu domínio, porque ele deixara ao Senhor, Deus de seus pais.
II Crônicas 21.11 Ele fez também altos nos montes de Judá, induziu os habitantes de Jerusalém à idolatria e impeliu Judá a prevaricar.
II Crônicas 21.12 Então lhe veio uma carta da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz o Senhor, Deus de Davi teu pai: Porquanto não andaste nos caminhos de Jeosafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá;
II Crônicas 21.13 mas andaste no caminho dos reis de Israel e induziste Judá e os habitantes de Jerusalém a idolatria semelhante à idolatria da casa de Acabe, e também mataste teus irmãos, da casa de teu pai, os quais eram melhores do que tu;
II Crônicas 21.14 eis que o Senhor ferirá com uma grande praga o teu povo, os teus filhos, as tuas mulheres e toda a tua fazenda;
II Crônicas 21.15 e tu terás uma grave enfermidade; a saber, um mal nas tuas entranhas, ate que elas saiam, de dia em dia, por causa do mal.
II Crônicas 21.16 E o Senhor despertou contra Jeorão o espírito dos filisteus e dos árabes que estão da banda dos etíopes.
II Crônicas 21.17 Estes subiram a Judá e, dando sobre ela, levaram toda a fazenda que se achou na casa do rei, como também seus filhos e suas mulheres; de modo que não lhe ficou filho algum, senão Jeoacaz, o mais moço de seus filhos.
II Crônicas 21.18 E depois de tudo isso o Senhor o feriu nas suas entranhas com uma enfermidade incurável.
II Crônicas 21.19 No decorrer do tempo, ao fim de dois anos, saíram-lhe as entranhas por causa da doença, e morreu desta horrível enfermidade. E o seu povo não lhe queimou aromas como queimara a seus pais.
II Crônicas 21.20 Tinha trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém. Morreu sem deixar de si saudades; e o sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.





II Crônicas 22

II Crônicas 22.1-9 - Vide II Reis 8.25-29

II Crônicas 22.1 Então os habitantes de Jerusalém fizeram reinar em seu lugar Acazias, seu filho mais moço, porque a tropa que viera com os árabes ao arraial tinha matado todos os mais velhos. Assim reinou Acazias, filho de Jeorão, rei de Judá.
II Crônicas 22.2 Tinha quarenta e dois anos quando começou a reinar, e reinou um ano em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Atalia, filha de Onri.
II Crônicas 22.3 Ele também andou nos caminhos da casa de Acabe, porque sua mãe era sua conselheira para proceder impiamente.
II Crônicas 22.4 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, como fez a casa de Acabe; porque eles eram seus conselheiros depois da morte de seu pai, para sua perdição.
II Crônicas 22.5 Andando nos conselhos deles foi com Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, a guerrear contra Hazael, rei da Síria, junto a Ramote-Gileade; e os sírios feriram Jorão,
II Crônicas 22.6 o qual voltou para curar-se em Jizreel das feridas que lhe fizeram em Ramá, quando ele pelejava contra Hazael, rei da Síria. E Acazias, filho de Jeorão, rei de judá, desceu para visitar Jorão, filho de Acabe, em Jizreel, por estar ele doente.
II Crônicas 22.7 Foi por vontade de Deus que Acazias, para sua ruína visitou Jorão; pois, quando chegou, saiu com Jorão contra Jeú, filho de Ninsi, a quem o Senhor tinha ungido para exterminar a casa de Acabe.
II Crônicas 22.8 E quando Jeú executava juízo contra a casa de Acabe, achou os príncipes de Judá e os filhos dos irmãos de Acazias, que o serviam, e os matou.
II Crônicas 22.9 Depois buscou a Acazias, o qual foi preso quando se escondia em Samaria, trouxeram-no a Jeú e o mataram. Então o sepultaram, pois disseram: É filho de Jeosafá, que buscou ao Senhor de toda o seu coração. E já não tinha a casa de Acazias ninguém que fosse capaz de reinar.

II Crônicas 22.10-12 - Vide II Reis 11.1-3

II Crônicas 22.10 Vendo Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a estirpe real da casa de Judá.
II Crônicas 22.11 Mas Jeosabeate, filha do rei, tomou Joás, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei, que estavam para ser mortos, e o pôs com a sua ama na câmara dos leitos. Assim Jeosabeate, filha do rei Jeorão, mulher do sacerdote Jeoiada e irmã de Acazias, o escondeu de Atalia, de modo que ela não o matou.


II Crônicas 22.12 E esteve com eles seis anos, escondido na casa de Deus; e Atalia reinou sobre a terra.



II Crônicas 23

II Crônicas 23.1-11 - Vide II Reis 11.4-12

II Crônicas 23.1 Ora, no sétimo ano Jeoiada, cobrando ânimo, tomou consigo em aliança os capitães de cem, Azarias, filho de Jeroão, Ismael, filho de Jeoanã, Azarias, filho de Obede, Maaseias, filho de Adaías, e Elisafaté, filho de Zicri.
II Crônicas 23.2 Estes percorreram a Judá, ajuntando os levitas de todas as cidades de Judá e os chefes das casas paternas de Israel; e vieram para Jerusalém.
II Crônicas 23.3 E toda aquela congregação fez aliança com o rei na casa de Deus. E Jeoiada lhes disse: Eis que reinará o filho do rei, como o Senhor falou a respeito dos filhos de Davi.
II Crônicas 23.4 Isto é o que haveis de fazer: uma terça parte de vós, isto é, dos sacerdotes e dos levitas que entram no sábado, servirá de porteiros às entradas;
II Crônicas 23.5 outra terça parte estará junto à casa do rei; e a outra terça parte à porta do Fundamento; e todo o povo estará nos átrios da casa do Senhor.
II Crônicas 23.6 Não entre, porém, ninguém na casa da Senhor, senão os sacerdotes e os levitas que ministram; estes entrarão, porque são santos; mas todo o povo guardará a ordenança do Senhor.
II Crônicas 23.7 E os levitas cercarão o rei de todos os lados, cada um com as suas armas na mão; e qualquer que entrar na casa seja morto; mas acompanhai vós o rei, quando entrar e quando sair.
II Crônicas 23.8 Fizeram, pois, os levitas e todo o Judá conforme tudo o que ordenara e sacerdote Jeoiada; e tomou cada um os seus homens, tanto os que haviam de entrar no sábado como os que haviam de sair, pois o sacerdote Jeoiada não despediu as turmas.
II Crônicas 23.9 Também o sacerdote Jeoiada deu aos capitães de cem as lanças, os paveses e os escudos que tinham pertencido ao rei Davi, os quais estavam na casa de Deus.
II Crônicas 23.10 E dispôs todo o povo, cada um com as suas armas na mão, desde o lado direito até o lado esquerdo da casa, por entre o altar e a casa, ao redor do rei.
II Crônicas 23.11 Então tiraram para fora o filho do rei e, pondo-lhe a coroa e o testemunho, o fizeram rei; e Jeoiada e seus filhos o ungiram, e disseram: Viva o rei!


II Crônicas 23.12-15 - Vide II Reis 11.13-16

II Crônicas 23.12 Ouvindo, pois, Atalia a voz de povo que corria e louvava ao rei, veio ao povo na casa do Senhor;
II Crônicas 23.13 e quando olhou, eis que o rei estava junto à sua coluna, à entrada, e os capitães e os trombeteiros perto do rei; e todo o povo da terra se alegrava, e tocava trombetas; e também os cantores tocavam instrumentos musicais, e dirigiam os cânticos de louvor. Então Atalia, rasgando os seus vestidos, clamou: Traição! Traição!
II Crônicas 23.14 Nisso o sacerdote Jeoiada trouxe para fora os centuriões que estavam sobre o exército e disse-lhes: Trazei-a por entre as fileiras, e o que a seguir seja morto à espada. Pois o sacerdote dissera: Não a mateis na casa do Senhor.
II Crônicas 23.15 Então deitaram as mãos nela; e ela foi até a entrada da porta dos cavalos, que dá para a casa do rei, e ali a mataram.


II Crônicas 23.16-21 - Vide II Reis 11.17-21

II Crônicas 23.16 E Jeoiada firmou um pacto entre si e o povo todo e o rei, pelo qual seriam o povo do Senhor.
II Crônicas 23.17 Depois todo o povo entrou na casa de Baal, e a derrubaram; quebraram os seus altares e as suas imagens, e a Matã, sacerdote de Baal, mataram diante dos altares.
II Crônicas 23.18 E Jeoiada dispôs guardas na casa do Senhor, sob a direção dos sacerdotes levíticos a quem Davi designara na casa do Senhor para oferecerem com alegria e com cânticos os holocaustos do Senhor, como está escrito na lei de Moisés, e segundo a ordem de Davi.
II Crônicas 23.19 Colocou porteiros às portas da casa do Senhor, para que não entrasse nela ninguém imundo no tocante a coisa alguma.
II Crônicas 23.20 E tomou os centuriões, os nobres, os governadores do povo e todo o povo da terra; e conduziram da casa do Senhor o rei e, passando pela porta superior para a casa do rei, fizeram-no sentar no trono real.
II Crônicas 23.21 Assim todo o povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em paz, depois que mataram Atalia à espada.






II Crônicas 24

II Crônicas 24.1-16 - Vide II Reis 12.1-16

II Crônicas 24.1 Tinha Joás sete anos quando começou a reinar, e reinou quarenta anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Zíbia, de Berseba.
II Crônicas 24.2 E Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor por todos os dias do sacerdote Jeoiada.
II Crônicas 24.3 E tomou Jeoiada para ele duas mulheres, das quais teve filhos e filhas.
II Crônicas 24.4 Depois disso Joás resolveu renovar a casa do Senhor.
II Crônicas 24.5 Reuniu, pois, os sacerdotes e os levitas e lhes disse: Saí pelas cidades de Judá, e levantai dinheiro de todo a Israel, anualmente, para reparar a casa do vosso Deus; e vede que apresseis este negócio: contudo os levitas não o apressaram.
II Crônicas 24.6 Pelo que o rei chamou Jeoiada, o chefe, e lhe perguntou: Por que não tens obrigado os levitas a trazerem de Judá e de Jerusalém o imposto ordenado por Moisés, servo do Senhor, à congregação de Israel, para a tenda do testemunho?
II Crônicas 24.7 Pois os filhos de Atalia, aquela mulher ímpia, tinham arruinado a casa de Deus; e até empregaram todas as coisas sagradas da casa do Senhor no serviço dos baalins.
II Crônicas 24.8 O rei, pois, deu ordem; e fizeram uma arca, e a puseram do lado de fora, à porta da casa do Senhor.
II Crônicas 24.9 E publicou-se em Judá e em Jerusalém que trouxessem ao Senhor o imposto que Moisés, o servo de Deus, havia ordenado a Israel no deserto.
II Crônicas 24.10 Então todos os príncipes e todo o povo se alegraram, e trouxeram o imposto e o lançaram na arca, até que ficou cheia.
II Crônicas 24.11 E quando era trazida a arca pelas mãos dos levitas ao recinto do rei, na ocasião em que viam que havia muito dinheiro, vinham o escrivão do rei e o deputado do sumo sacerdote, esvaziavam a arca e, tomando-a, tornavam a levá-la ao seu lugar. Assim faziam dia após dia, e ajuntaram dinheiro em abundância.
II Crônicas 24.12 E o rei e Jeoiada davam-no aos encarregados da obra da casa do Senhor; e assalariaram pedreiros e carpinteiros para renovarem a casa do Senhor, como também os que trabalhavam em ferro e em bronze para repararem a casa do Senhor.
II Crônicas 24.13 Assim os encarregados da obra faziam com que o serviço da reparação progredisse nas suas mãos; e restituíram a casa de Deus a seu estado anterior, e a consolidaram.
II Crônicas 24.14 Depois de acabarem a obra trouxeram ao rei e a Jeoiada o resto do dinheiro, e dele se fizeram utensílios para a casa do Senhor, para serem usados no ministério e nos holocaustos, e colheres, e vasos de ouro e de prata. E se ofereciam holocaustos continuamente na casa do Senhor, por todos os dias de Jeoiada.
II Crônicas 24.15 Jeoiada, porém, envelheceu e, cheio de dias, morreu; tinha cento e trinta anos quando morreu.
II Crônicas 24.16 E o sepultaram na cidade de Davi com os reis, porque tinha feito o bem em Israel, e para com Deus e sua casa.


II Crônicas 24.17-24

II Crônicas 24.17 E depois da morte de Jeoiada vieram os príncipes de Judá e prostraram-se diante do rei; então o rei lhes deu ouvidos.
II Crônicas 24.18 E eles, abandonando a casa do Senhor, Deus de seus pais, serviram aos aserins e aos ídolos; de sorte que veio grande ira sobre Judá e Jerusalém por causa desta sua culpa.
II Crônicas 24.19 Contudo Deus enviou profetas entre eles para os fazer tornar ao Senhor, os quais protestaram contra eles; mas eles não lhes deram ouvidos.
II Crônicas 24.20 E o Espírito de Deus apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Jeoiada, o qual se pôs em pé acima do povo, e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de modo que não possais prosperar? Porquanto abandonastes o Senhor, também ele vos abandonou.
II Crônicas 24.21 Mas conspiraram contra ele e por ordem do rei, o apedrejaram no átrio da casa do Senhor.
II Crônicas 24.22 Assim o rei Joás não se lembrou da bondade que lhe fizera Jeoiada pai de Zacarias, antes matou-lhe o filho, o qual morrendo disse: Veja-o o Senhor, e o retribua.
II Crônicas 24.23 Decorrido um ano, o exército da Síria subiu contra Joás; e vieram a Judá e a Jerusalém, e destruíram dentre o povo todos os seus príncipes, e enviaram todo o seu despojo ao rei de Damasco.
II Crônicas 24.24 O exército dos sírios viera com poucos homens, contudo o Senhor entregou nas suas mãos um exército mui grande, porquanto abandonaram o Senhor, Deus de seus pais. Assim executaram juízo contra Joás.

Temos aqui um triste relato da degeneração e apostasia de Joás. Deus tinha feito grandes coisas para ele; ele tinha feito algo para Deus; mas agora ele mostrou-se ingrato para com o seu Deus e falso para os compromissos que ele próprio tinha colocado sobre si.
Quando ele fazia o que era correto não era com um coração perfeito. Ele nunca foi sincero, nunca agiu em conformidade com Jeoiada, que o tinha ajudado a usar a coroa, pois ordenou que seu filho, o profeta Zacarias fosse morto por apedrejamento por ter repreendido a sua apostasia e a do povo.
Antes disso, e depois da morte de Jeoiada, os príncipes de Judá vieram ao rei Joás para mudar a forma de cultuar a Deus. Em sua apostasia deixaram a casa de Deus, e serviram aos aserins e aos ídolos. Os príncipes, fizeram esse pedido ao rei, o qual eles não se atreveram a fazer enquanto Jeoiada vivia; pois era um sacerdote íntegro e piedoso diante de Deus. E o rei não somente lhes deu permissão para fazê-lo como também ele mesmo se juntou a eles, procurando antes agradar a homens para fins políticos, do que a Deus.
O Senhor lhes enviou profetas (v. 19) para desviá-los de sua maldade, mas não lhes deram ouvidos. Então Zacarias, movido pelo Espírito Santo lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de modo que não possais prosperar? Porquanto abandonastes o Senhor, também ele vos abandonou.
Ele não acusou nenhuma pessoa em particular, nem previu quaisquer juízos particulares, como por vezes os profetas faziam, senão apenas lembrou-lhes o que estava escrito na lei.
O tratamento bárbaro que lhe deram por sua bondade e fidelidade em entregar esta mensagem a eles, pela conspiração dos príncipes, ou alguns do seu partido, e pela ordem do rei, que se considerava ofendido por este aviso justo, eles o apedrejaram até a morte imediatamente.
Deus trouxe juízos sobre Joás com um pequeno exército de sírios que se apoderaram de Jerusalém, destruíram todos os príncipes, saquearam a cidade, e enviaram seu despojo para Damasco.
Para efeito de aprendermos sobre o seu caráter justo, Deus usava muitas vezes destes juízos imediatos sobre as transgressões cometidas por Israel, aplicando todas as ameças contidas na Lei que dera a Moisés, para vigorarem no período do Velho Testamento.
Estes juízos, na presente dispensação da graça estão sendo adiados para o dia do juízo final, uma vez que desde que nosso Senhor Jesus Cristo morreu e ressuscitou Deus tem sido longânimo não somente com pessoas em particular, mas com todas as nações.


II Crônicas 24.25-27 - Vide II Reis 12.20,21

II Crônicas 24.25 Quando os sírios se retiraram dele, deixaram-no gravemente ferido; então seus servos conspiraram contra ele por causa do sangue dos filhos do sacerdote Jeoiada, e o mataram na sua cama, e assim morreu; e o sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.
II Crônicas 24.26 Estes foram os que conspiraram contra ele Zabade, filho de Simeate a amonita, e Jeozabade, filho de Sinrite a moabita.
II Crônicas 24.27 Ora, quanto a seus filhos, e ao grande número de oráculos pronunciados contra ele, e à restauração da casa de Deus, eis que estão escritos no comentário do livro dos reis. E Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.


II Crônicas 25

II Crônicas 25.1-4 - Vide II Reis 14.1-6

II Crônicas 25.1 Amazias tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Jeoadã, de Jerusalém.
II Crônicas 25.2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas não o fez com coração perfeito.
II Crônicas 25.3 Quando o reino já lhe tinha sido confirmado, ele matou os seus servos que tinham assassinado o rei seu pai.
II Crônicas 25.4 Contudo não matou os filhos deles mas fez segundo está escrito na lei: no livro de Moisés, como o Senhor ordenou, dizendo: Não morrerão os pais pelos filhos nem os filhos pelos pais; mas cada um morrerá pelo seu pecado.


II Crônicas 25.5-13 - Vide II Reis 14.7

II Crônicas 25.5 Depois Amazias congregou Judá e o colocou, segundo as suas casas paternas sob comandantes de milhares e de centenas, por todo o Judá e Benjamim; e os contou de vinte anos para cima, e achou deles trezentos mil escolhidos que podiam ir à guerra e sabiam manejar lança e escudo.
II Crônicas 25.6 Também de Israel tomou a soldo cem mil varões valentes, por cem talentos de prata.
II Crônicas 25.7 Veio ter com ele, porém, um homem de Deus, dizendo: ç rei, não deixes ir contigo o exército de Israel, porque o Senhor não é com Israel, a saber, com todos os filhos de Efraim.
II Crônicas 25.8 Mas se julgas que assim serás forte para a peleja, Deus te fará cair diante do inimigo; pois Deus tem poder para ajudar e para fazer cair.
II Crônicas 25.9 Então perguntou Amazias ao homem de Deus: Mas que se fará dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu o homem de Deus: Mais tem o Senhor que te dar do que isso.
II Crônicas 25.10 Então Amazias separou as tropas que lhe tinham vindo de Efraim, para que voltassem para a sua terra; pelo que muito se acendeu a ira deles contra Judá, e voltaram para a sua terra ardendo em ira.
II Crônicas 25.11 Amazias, cobrando ânimo, conduziu o seu povo, e foi ao Vale do Sal, onde matou dez mil dos filhos de Seir.
II Crônicas 25.12 Os filhos de Judá prenderam vivos outros dez mil, e trazendo-os ao cume da rocha, lançaram-nos dali abaixo, de modo que todos foram despedaçados.
II Crônicas 25.13 Mas os homens das tropas que Amazias despedira, não deixando que fossem com ele à batalha, deram sobre as cidades de Judá, desde Samaria até Bete-Horom, e dos seus habitantes mataram três mil, e saquearam grande despojo.



II Crônicas 25.14-16

II Crônicas 25.14 Quando Amazias veio da matança dos edomeus, trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir e os elevou para serem os seus deuses, prostrando-se diante deles e queimando-lhes incenso.
II Crônicas 25.15 Pelo que o Senhor se irou contra Amazias e lhe enviou um profeta, que lhe disse: Por que buscaste os deuses deste povo, os quais não livraram o seu próprio povo da tua mão?
II Crônicas 25.16 Enquanto ele ainda falava com o rei, este lhe respondeu: Fizemos-te conselheiro do rei? Cala-te! Por que haverias de ser morto? Então o profeta calou, havendo dito: Sei que Deus resolveu destruir-te, porquanto fizeste isto, e não deste ouvidos a meu conselho.


II Crônicas 25.17-24 - Vide II Reis 14.8-14

II Crônicas 25.17 Tendo Amazias, rei de Judá, tomado conselho, mandou dizer a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel: Vem, vejamo-nos face a face.
II Crônicas 25.18 Mas Jeoás, rei de Israel, mandou responder a Amazias, rei de Judá: O cardo que estava no Líbano mandou dizer ao cedro que estava no Líbano: Dá tua filha por mulher a meu filho. Mas uma fera que estava no Líbano passou e pisou o cardo.
II Crônicas 25.19 Tu dizes a ti mesmo: Eis que feri Edom. Assim o teu coração se eleva para te gloriares. Agora, pois, fica em tua casa; por que te meterias no mal, para caíres tu e Judá contigo?
II Crônicas 25.20 Amazias, porém, não lhe deu ouvidos; pois isto vinha de Deus, para entregá-los na mão dos seus inimigos, porque buscaram os deuses de Edom.
II Crônicas 25.21 Subiu, pois, Jeoás, rei de Israel; e ele e Amazias, rei de Judá, se viram face a face em Bete-Semes, que pertence a Judá.
II Crônicas 25.22 E Judá foi desbaratado diante de Israel, e fugiu cada um para a sua tenda.
II Crônicas 25.23 E Jeoás, rei de Israel, prendeu Amazias, rei de Judá, filho de Joás, o filho de Jeoacaz, em Bete-Semes, e o levou a Jerusalém; e derrubou o muro de Jerusalém, desde a porta de Efraim até a porta da esquina, quatrocentos côvados.
II Crônicas 25.24 Também tomou todo o ouro, e toda a prata, e todos os utensílios que se acharam na casa de Deus com Obede-Edom, e os tesouros da casa do rei, e os reféns, e voltou pura Samaria.


II Crônicas 25.25-28 - Vide II Reis 14.17-22

II Crônicas 25.25 E Amazias, filho de Joás, rei de Judá, viveu quinze anos depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel.
II Crônicas 25.26 Quanto ao restante dos atos de Amazias, desde os primeiros até os últimos, não estão porventura escritos no livro dos reis de Judá e de Israel?
II Crônicas 25.27 Desde o tempo em que Amazias se desviou do Senhor, conspiraram contra ele em Jerusalém, e ele fugiu para Laquis; mas perseguiram-no até Laquis, e ali o mataram.
II Crônicas 25.28 E o trouxeram sobre cavalos e o sepultaram junto a seus pais na cidade de Davi.



II Crônicas 26

II Crônicas 26.1-15 - Vide II Reis 15.1-7

II Crônicas 26.1 Então todo o povo de Judá tomou a Uzias, que tinha dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de seu pai Amazias.
II Crônicas 26.2 Ele edificou Elote, e a restituiu a Judá, depois que o rei dormiu com seus pais.
II Crônicas 26.3 Tinha Uzias dezesseis anos quando começou a reinar, e reinou cinquenta e dois anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Jecolia, de Jerusalém.
II Crônicas 26.4 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias seu pai.
II Crônicas 26.5 E buscou a Deus enquanto viveu Zacarias, que o instruiu no temor de Deus; e enquanto buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.
II Crônicas 26.6 Saiu e guerreou contra os filisteus, e derrubou o muro de Gate, o muro de Jabné e o muro de Asdode; e edificou cidades no país de Asdode e entre os filisteus;
II Crônicas 26.7 porque Deus, o ajudou contra os filisteus e contra os árabes que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas.
II Crônicas 26.8 Os amonitas pagaram tributo a Uzias; e a sua fama se espalhou até a entrada do Egito, pois se tornou muito poderoso.
II Crônicas 26.9 Também Uzias edificou torres em Jerusalém, à porta da esquina, à porta do vale e ao ângulo do muro, e as fortificou.
II Crônicas 26.10 Edificou torres no deserto, e cavou muitos poços, porque tinha muito gado tanto nos vales como nas campinas; e tinha lavradores e vinhateiros nos montes e nos campos férteis, pois era amigo da agricultura.
II Crônicas 26.11 Tinha também Uzias um exército de homens destros nas armas, que saíam à guerra em tropas, segundo o número da sua resenha feita pelo escrivão Jeiel e o oficial Maaseias, sob as ordens de Hananias, um dos príncipes do rei.
II Crônicas 26.12 O número total dos chefes das casas paternas, homens valorosos, era de dois mil e seiscentos.
II Crônicas 26.13 E sob as suas ordens havia um exército disciplinado de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que guerreavam valorosamente, para ajudarem o rei contra os inimigos.
II Crônicas 26.14 Uzias proveu o exército inteiro de escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras.

II Crônicas 26.15 E em Jerusalém fabricou máquinas, inventadas por peritos, para que fossem colocadas nas torres e nos cantos das muralhas, a fim de se atirarem com elas flechas e grandes pedras. E voou a sua fama até muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou poderoso.


II Crônicas 26.16-23 - Vide II Reis 15.5-7

II Crônicas 26.16 Mas, quando ele se havia tornado poderoso, o seu coração se exaltou de modo que se corrompeu, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus; pois entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
II Crônicas 26.17 Mas o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens valorosos,
II Crônicas 26.18 e se opuseram ao rei Uzias, dizendo-lhe: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que foram consagrados para queimarem incenso. Sai do santuário, pois cometeste uma transgressão; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus.
II Crônicas 26.19 Então Uzias se indignou; e tinha na mão um incensário para queimar incenso. Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na testa, perante os sacerdotes, na casa de Senhor, junto ao altar do incenso.
II Crônicas 26.20 Então o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa. E apressuradamente o lançaram fora, e ele mesmo se apressou a sair, porque o Senhor o ferira.
II Crônicas 26.21 Assim ficou leproso o rei Uzias até o dia da sua morte; e, por ser leproso, morou numa casa separada, pois foi excluído da casa do Senhor. E Jotão, seu filho, tinha o cargo da casa do rei, julgando o povo da terra.
II Crônicas 26.22 Quanto ao restante dos atos de Uzias, desde os primeiros até os últimos, o profeta Isaías, filho de Amoz, o escreveu.


II Crônicas 26.23 Assim dormiu Uzias com seus pais, e com eles o sepultaram, isto é, no campo de sepultura que era dos reis; pois disseram: ele é leproso. E Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.



II Crônicas 27

II Crônicas 27.1-9 - Vide II Reis 15.32-38

II Crônicas 27.1 Tinha Jotão vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Jerusa, filha de Zadoque,
II Crônicas 27.2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Uzias, seu pai; todavia não invadiu o templo do Senhor. Mas o povo ainda se corrompia.
II Crônicas 27.3 Ele construiu a porta superior da casa do Senhor, e edificou extensivamente sobre o muro de Ofel.
II Crônicas 27.4 Também edificou cidades na região montanhosa de Judá, e castelos e torres nos bosques.
II Crônicas 27.5 Guerreou contra o rei dos amonitas e prevaleceu sobre eles; de modo que os amonitas naquele ano lhe deram cem talentos de prata, dez mil coros de trigo e dez mil de cevada. Isso lhe trouxeram os amonitas também no segundo e no terceiro ano.
II Crônicas 27.6 Assim Jotão se tornou poderoso, porque dirigiu os seus caminhos na presença do Senhor seu Deus.
II Crônicas 27.7 Ora, o restante dos atos de Jotão, e todas as suas guerras e os seus caminhos, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e de Judá.
II Crônicas 27.8 Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém.
II Crônicas 27.9 E Jotão dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi. E Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.


II Crônicas 28

II Crônicas 28.1-25 - Vide II Reis 16.1-4

II Crônicas 28.1 Tinha Acaz vinte anos quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém. E não fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai;
II Crônicas 28.2 mas andou nos caminhos dos reis de Israel, e até fez imagens de fundição para os baalins.
II Crônicas 28.3 Também queimava incenso no vale do filho de Hinom, e queimou seus filhos no fogo, conforme as abominações das nações que o senhor expulsara de diante dos filhos de Israel.
II Crônicas 28.4 E sacrificava e queimava incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de toda árvore frondosa.
II Crônicas 28.5 Pelo que o Senhor seu Deus o entregou na mão do rei dos sírios, os quais o derrotaram e tomaram-lhe em cativeiro grande multidão de presos, que levaram para Damasco. Foi também entregue na mão do rei de Israel, o qual lhe infligiu grande derrota,
II Crônicas 28.6 pois Peca, filho de Remalias, matou em Judá, num só dia cento e vinte mil todos homens valentes; porquanto haviam abandonado o Senhor, Deus de seus pais.
II Crônicas 28.7 E Zicri, varão poderoso de Efraim matou Maaseias, filho do rei, e Azricão, e mordomo, e Elcana, o segundo depois do rei.
II Crônicas 28.8 E os filhos de Israel levaram cativos de seus irmãos duzentos mil, mulheres filhos e filhas; também saquearam deles grande despojo, que levaram para Samaria.
II Crônicas 28.9 Mas estava ali um profeta do Senhor, cujo nome era Odede, o qual saiu ao encontro do exército que vinha para Samaria, e lhe disse: Eis que, irando-se o Senhor Deus de vossos pais contra Judá, os entregou na vossa mão, e vós os matastes com uma raiva que chegou até o céu.
II Crônicas 28.10 E agora vós quereis sujeitar a vós os filhos de Judá e de Jerusalém, como escravos e escravas; porventura não sois vós mesmos culpados para com o Senhor vosso Deus?
II Crônicas 28.11 Agora, pois, ouvi-me, e tornai a enviar os cativos que trouxestes dentre vossos irmãos, pois o ardor da ira do Senhor está sobre vós.
II Crônicas 28.12 Então alguns dos chefes dos efraimitas, a saber, Azarias, filho de Joanã, Berequias, filho de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum, e Amasa, filho de Hadlai, se levantaram contra os que voltavam da guerra,
II Crônicas 28.13 e lhes disseram: Não fareis entrar aqui estes cativos; porque, além da nossa culpa contra o Senhor, o que vós quereis fazer acrescentaria mais a nossos pecados e a nossas culpas; pois já temos grande culpa, e o ardor da ira do Senhor está sobre Israel.
II Crônicas 28.14 Então os homens armados deixaram os cativos e o despojo diante dos príncipes e de toda a congregação.
II Crônicas 28.15 E os homens já mencionados por nome se levantaram e tomaram os cativos, e vestiram do despojo a todos os que dentre eles estavam nus; vestiram-nos, e os calçaram, e lhes deram de comer e de beber, e os ungiram; e, levando sobre jumentos todos os que estavam fracos, conduziram-nos a Jericó, a cidade das palmeiras, a seus irmãos. Depois voltaram para Samaria.
II Crônicas 28.16 Naquele tempo o rei Acaz mandou pedir socorro ao rei da Assíria.
II Crônicas 28.17 Pois de novo os edomeus, tendo invadido Judá, a derrotaram e levaram prisioneiros.
II Crônicas 28.18 Também os filisteus tinham invadido as cidades da baixada e do sul de Judá, e tinham tomado Bete-Semes, Aijalom, Gederote, Socó e suas aldeias, Timna e suas aldeias, e Ginzo e suas aldeias, estabelecendo-se ali.
II Crônicas 28.19 Pois o Senhor humilhou Judá por causa do rei Acaz, porque este se houve desenfreadamente em Judá, havendo desprezado ao Senhor.
II Crônicas 28.20 E veio a ele Tilgate-Pilneser, rei da Assíria, e o pôs em aperto, em vez de fortalecê-lo.
II Crônicas 28.21 Pois Acaz saqueou a casa do Senhor, e a casa do rei, e dos príncipes, e deu os despojos por tributo ao rei da Assíria; porém isso não o ajudou.
II Crônicas 28.22 No tempo da sua angústia houve-se com ainda maior desprezo pelo Senhor, este mesmo rei Acaz.
II Crônicas 28.23 Pois sacrificou aos deuses de Damasco, que o tinham derrotado, e disse: Visto que os deuses dos reis da Síria os ajudam, portanto eu lhes sacrificarei, para que me ajudem a mim. Eles, porém, foram a ruína dele e de todo o Israel.
II Crônicas 28.24 Ajuntou Acaz os utensílios da casa de Deus, fê-los em pedaços, e fechou as portas da casa do Senhor; e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.
II Crônicas 28.25 Também em cada cidade de Judá fez altos para queimar incenso a outros deuses, assim provocando à ira o Senhor, Deus de seus pais.


II Crônicas 28.26,27 - Vide II Reis 16.19,20

II Crônicas 28.26 Ora, o restante dos seus atos e de todos os seus caminhos, desde os primeiros até os últimos, eis que está escrito no livro dos reis de Judá e de Israel.


II Crônicas 28.27 E Acaz dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade, em Jerusalém; pois não o puseram nos sepulcros dos reis de Israel. E Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.



II Crônicas 29

No relato de II Reis 16 comentamos todas as transgressões praticadas pelo rei Acaz, pai do rei Ezequias, tendo levado o povo em Judá (Reino do Sul) a cometer maiores pecados do que o próprio povo de Israel (Reino do Norte). Nós temos então, a partir deste capítulo uma descrição dos atos do jovem rei Ezequias para purificar Judá das abominações que seu pai havia estabelecido no reino, antes dele.
Purificações estas que se estenderam sobretudo ao templo de Jerusalém que havia sido profanado horrivelmente por Acaz em associação com o rei da Síria.

II Crônicas 29.1 Ezequias começou a reinar quando tinha vinte e cinco anos; e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Abia, filha de Zacarias.
II Crônicas 29.2 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Davi, seu pai.
II Crônicas 29.3 Pois ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa do Senhor, e as reparou.
II Crônicas 29.4 Fez vir os sacerdotes e os levitas e, ajuntando-os na praça oriental,
II Crônicas 29.5 disse-lhes: Ouvi-me, ó levitas; santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor, Deus de vossos pais, e tirai do santo lugar a imundícia.
II Crônicas 29.6 Porque nossos pais se houveram traiçoeiramente, e fizeram o que era mau aos olhos do Senhor nosso Deus; deixaram-no e, desviando os seus rostos da habitação do Senhor, voltaram-lhe as costas.
II Crônicas 29.7 Também fecharam as portas do alpendre, apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no santo lugar ao Deus de Israel.
II Crônicas 29.8 Pelo que veio a ira do Senhor sobre Judá e Jerusalém, e ele os entregou para serem motivo de espanto, de admiração e de escárnio, como vós o estais vendo com os vossos olhos.
II Crônicas 29.9 Porque eis que nossos pais caíram à espada, e nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estão por isso em cativeiro.
II Crônicas 29.10 Agora tenho no coração o propósito de fazer um pacto com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira.
II Crônicas 29.11 Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de o servir, e para serdes seus ministros e queimardes incenso.
II Crônicas 29.12 Então se levantaram os levitas: Maate, filho de Amasai, e Joel, filho de Azarias, dos filhos dos coatitas; e dos filhos de Merári: Quis, filho de Abdi, e Azurias, filho de Jealelel; e dos gersonitas: Joá, filho de Zima, e Edem filho de Joá;
II Crônicas 29.13 e dos filhos de Elizafã: Sínri e Jeuel; dos filhos de Asafe; Zacarias e Matanias;
II Crônicas 29.14 e dos filhos de Hemã: Jeuel e Simei; e dos filhos de Jedutun: Semaías e Uziel.
II Crônicas 29.15 Ajuntaram seus irmãos, santificaram-se e entraram conforme a ordem do rei, segundo as palavras do Senhor, para purificarem a casa do Senhor.
II Crônicas 29.16 Também os sacerdotes entraram na parte interior da casa do Senhor para a limparem, e tirarem para fora, ao átrio da casa do Senhor, toda a imundícia que acharem no templo do Senhor; e os levitas a tomaram e a levaram para fora, ao ribeiro de Cedrom.
II Crônicas 29.17 Começaram a santificá-la no primeiro dia do primeiro mês, e ao oitavo dia do mês chegaram ao alpendre do Senhor, e santificaram a casa do Senhor em oito dias; no décimo sexto dia do primeiro mês acabaram.
II Crônicas 29.18 Então foram ter com o rei Ezequias no palácio, e disseram: Acabamos de limpar toda a casa do Senhor, como também o altar do holocausto com todos os seus utensílios, e a mesa dos pães da proposição com todos os seus utensílios.
II Crônicas 29.19 Todos os utensílios que o rei Acaz, no seu reinado, lançou fora, na sua infidelidade, já os preparamos e santificamos; e eis que estão diante do altar do Senhor.
II Crônicas 29.20 Então o rei Ezequias se levantou de madrugada, e ajuntou os príncipes da cidade e subiu à casa do Senhor.
II Crônicas 29.21 E trouxeram sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes, como oferta pelo pecado a favor do reino, e do santuário e de Judá; e o rei deu ordem aos sacerdotes, filhos de Arão, que os oferecessem sobre o altar do Senhor.
II Crônicas 29.22 Os sacerdotes pois imolaram os novilhos, e tomando o sangue o espargiram sobre o altar; também imolaram os carneiros, e espargiram o sangue sobre o altar; semelhantemente imolaram os cordeiros, e espargiram o sangue sobre o altar.
II Crônicas 29.23 Então trouxeram os bodes, como oferta pelo pecado, perante o rei e a congregação, que lhes impuseram as mãos;
II Crônicas 29.24 e os sacerdotes os imolaram, e com o seu sangue fizeram uma oferta pelo pecado, sobre o altar, para fazer expiação por todo o Israel. Porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e aquela oferta pelo pecado por todo o Israel.
II Crônicas 29.25 Também dispôs os levitas na casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas conforme a ordem de Davi, e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque esta ordem viera do Senhor, por meio de seus profetas.
II Crônicas 29.26 E os levitas estavam em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as trombetas.
II Crônicas 29.27 E Ezequias ordenou que se oferecesse o holocausto sobre o altar; e quando começou o holocausto, começou também o canto do Senhor, ao som das trombetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel.
II Crônicas 29.28 Então toda a congregação adorava, e os cantores cantavam, e os trombeteiros tocavam; tudo isso continuou até se acabar o holocausto.
II Crônicas 29.29 Tendo eles acabado de fazer a oferta, o rei e todos os que estavam com ele se prostraram e adoraram.
II Crônicas 29.30 E o rei Ezequias e os príncipes ordenaram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe, o vidente. E eles cantaram louvores com alegria, e se inclinaram e adoraram.
II Crônicas 29.31 Então Ezequias disse: Agora que vos consagrastes ao Senhor chegai-vos e trazei sacrifícios e ofertas em ação de graças a casa do Senhor. E a congregação trouxe sacrifícios e ofertas em ação de graças, e todos os que estavam dispostos de coração trouxeram holocaustos.
II Crônicas 29.32 E o número dos holocaustos que a congregação trouxe foi de setenta novilhos, cem carneiros e duzentos cordeiros, tudo isso em holocausto ao Senhor.
II Crônicas 29.33 Houve também, de coisas consagradas, seiscentos bois e três mil ovelhas.
II Crônicas 29.34 Eram, porém, mui poucos os sacerdotes, de modo que não podiam esfolar todos os holocaustos; pelo que seus irmãos, os levitas, os ajudaram, até se acabar a obra, e até que os outros sacerdotes se santificassem, pois os levitas foram mais retos de coração, para se santificarem, do que os sacerdotes.
II Crônicas 29.35 E houve também holocaustos em abundância, juntamente com a gordura das ofertas pacíficas, e com as ofertas de libação para cada holocausto. Assim se restabeleceu o ministério da casa do Senhor.
II Crônicas 29.36 E Ezequias regozijou-se, e com ele todo o povo, por causa daquilo que Deus tinha preparado a favor do povo; pois isto se fizera de improviso.



II Crônicas 30

II Crônicas 30.1-27

II Crônicas 30.1 Depois disso Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá, e escreveu cartas a Efraim e a Manassés, para que viessem à casa do Senhor em Jerusalém, a fim de celebrarem a páscoa ao Senhor Deus de Israel.
II Crônicas 30.2 Pois o rei tivera conselho com os príncipes e com toda a congregação em Jerusalém, para celebrarem a páscoa no segundo mês.
II Crônicas 30.3 Pois não a puderam celebrar no tempo próprio porque não se tinham santificado sacerdotes em número suficiente, e porque o povo não se tinha ajuntado em Jerusalém.
II Crônicas 30.4 Isto pareceu bem aos olhos do rei e de toda a congregação.
II Crônicas 30.5 E decretaram que se fizesse proclamação por todo o Israel, desde Berseba até Dã para que viessem celebrar a páscoa ao Senhor, Deus de Israel, em Jerusalém; porque muitos não a tinham celebrado como está escrito.
II Crônicas 30.6 Foram pois, os correios com as cartas, do rei e dos, seus príncipes, por todo o Israel e Judá, segundo a ordem do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai para o Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para o restante de vós que escapastes da mão dos reis da Assíria.
II Crônicas 30.7 Não sejais como vossos pais e vossos irmãos, que foram infiéis para com o Senhor, Deus de seus pais, de modo que os entregou à desolação como vedes.
II Crônicas 30.8 Não endureçais agora a vossa cerviz, como fizeram vossos pais; mas submetei-vos ao Senhor, e entrai no seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós.
II Crônicas 30.9 Pois, se voltardes para o Senhor, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia diante dos que os levaram cativos, e tornarão para esta terra; porque o Senhor vosso Deus é clemente e compassivo, e não desviará de vós o seu rosto, se voltardes para ele.
II Crônicas 30.10 Os correios, pois, foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraím e Manassés, até Zebulom; porém riam-se e zombavam deles.
II Crônicas 30.11 Todavia alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom, se humilharam e vieram a Jerusalém.
II Crônicas 30.12 E a mão de Deus esteve com Judá, dando-lhes um só coração para cumprirem a ordem do rei e dos príncipes conforme a palavra do Senhor.
II Crônicas 30.13 E ajuntou-se em Jerusalém muito povo para celebrar a festa dos pães ázimos no segundo mês, uma congregação mui grande.
II Crônicas 30.14 E, levantando-se, tiraram os altares que havia em Jerusalém; também tiraram todos os altares de incenso, e os lançaram no ribeiro de Cedrom.
II Crônicas 30.15 Então imolaram a páscoa no décimo quarto dia do segundo mês; e os sacerdotes e levitas, envergonhados, santificaram-se e trouxeram holocaustos à casa do Senhor.
II Crônicas 30.16 Tomaram os seus lugares, segundo a sua ordem, conforme a lei de Moisés, homem de Deus; e os sacerdotes espargiram o sangue, que recebiam da mão dos levitas.
II Crônicas 30.17 Pois havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas tiveram que imolar os cordeiros da páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao Senhor.
II Crônicas 30.18 Porque uma multidão do povo, muitos de Efraím e Manassés, Issacar e Zebulom, não se tinham purificado, contudo comeram a páscoa, ainda que não segundo o que está escrito; pois Ezequias tinha orado por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe todo aquele
II Crônicas 30.19 que dispõe o seu coração para buscar a Deus, o Senhor, o Deus de seus pais, ainda que não esteja purificado segundo a purificação do santuário.
II Crônicas 30.20 E o Senhor ouviu Ezequias, e sarou o povo.
II Crônicas 30.21 E os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a festa dos pães ázimos por sete dias com grande alegria; e os levitas e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia em dia com instrumentos fortemente retinintes, cantando ao Senhor.
II Crônicas 30.22 E Ezequias falou benignamente a todos os levitas que tinham bom entendimento no serviço do Senhor. Assim comeram as ofertas da festa por sete dias, sacrificando ofertas pacíficas, e dando graças ao Senhor, Deus de seus pais.
II Crônicas 30.23 E, tendo toda a congregação resolvido celebrar outros sete dias, celebraram por mais sete dias com alegria.
II Crônicas 30.24 Pois Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação para os sacrifícios mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
II Crônicas 30.25 E regozijaram-se toda a congregação de Judá, juntamente com os sacerdotes e levitas, e toda a congregação dos que vieram de Israel, como também os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Judá.
II Crônicas 30.26 Assim houve grande alegria em Jerusalém, pois desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não tinha havido coisa semelhante em Jerusalém.
II Crônicas 30.27 Então os levitas sacerdotes se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até a santa habitação de Deus, até o céu.




II Crônicas 31

II Crônicas 31.1-21

II Crônicas 31.1 Acabado tudo isso, todos os israelitas que ali estavam saíram às cidades de Judá e despedaçaram as colunas, cortaram os aserins, e derrubaram os altos e altares por toda a Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até os destruírem de todo. Depois voltaram todos os filhos de Israel para as suas cidades, cada um para sua possessão.
II Crônicas 31.2 E Ezequias estabeleceu as turmas dos sacerdotes e levitas, turma por turma, cada um segundo o seu serviço, tanto os sacerdotes como os levitas, para os holocaustos e as ofertas pacíficas, para ministrarem, renderem ações de graças e cantarem louvores nas portas do arraial do Senhor.
II Crônicas 31.3 A contribuição da fazenda do rei foi designada para os holocaustos: os holocaustos da manhã e da tarde, e os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor.
II Crônicas 31.4 Além disso ordenou ao povo que morava em Jerusalém que desse a porção pertencente aos sacerdotes e aos levitas, para que eles se dedicassem à lei do Senhor.
II Crônicas 31.5 Logo que esta ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias de trigo, mosto, azeite, mel e todo produto do campo; também trouxeram em abundância o dízimo de tudo.
II Crônicas 31.6 Os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram o dízimo de bois e de ovelhas, e o dízimo das coisas dedicadas que foram consagradas ao Senhor seu Deus, e depositaram-nos em montões.
II Crônicas 31.7 No terceiro mês começaram a formar os montões, e no sétimo mês acabaram.
II Crônicas 31.8 Vindo, pois, Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel.
II Crônicas 31.9 Então perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca daqueles montões.
II Crônicas 31.10 Respondeu-lhe Azarias, o sumo sacerdote, que era da casa de Zadoque, dizendo: Desde que o povo começou a trazer as ofertas para a casa do Senhor, tem havido o que comer e de que se fartar, e ainda nos tem sobejado bastante, porque o Senhor abençoou ao seu povo; e os sobejos constituem esta abastança.
II Crônicas 31.11 Então ordenou Ezequias que se preparassem câmaras na casa do Senhor; e as prepararam.
II Crônicas 31.12 Ali recolheram fielmente as ofertas, os dízimos e as coisas dedicadas; e tinha o cargo disto o levita Conanias, e depois dele Simei, seu irmão.
II Crônicas 31.13 E Jeiel, Azazias, Naate, Asael, Jerimote, Jozabade, Eliel, Ismaquias, Maate e Benaías eram superintendentes sob a direção de Conanias e de Simei, seu irmão, por decreto do rei Ezequias e de Azarias, o chefe da casa de Deus.
II Crônicas 31.14 E o levita Coré, filho de Imná, e guarda da porta oriental, estava encarregado das ofertas voluntárias que se faziam a Deus, para distribuir as ofertas do Senhor e as coisas santíssimas.
II Crônicas 31.15 E debaixo das suas ordens estavam Edem, Miniamim, Jesuá, Semaías, Amarias e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para fazerem com fidelidade a distribuição a seus irmãos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes,
II Crônicas 31.16 exceto os que estavam contados pelas genealogias, varões da idade de três anos para cima, todos os que entravam na casa do Senhor, para o seu serviço diário nos seus cargos segundo as suas turmas.
II Crônicas 31.17 Quanto ao registro dos sacerdotes, era feito segundo as suas casas paternas; e o dos levitas da idade de vinte anos para cima era feito segundo os seus cargos nas suas turmas.
II Crônicas 31.18 Os sacerdotes eram arrolados com todos os seus pequeninos, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, por toda a congregação; porque estes se dedicavam fielmente às coisas consagradas.
II Crônicas 31.19 Também para os filhos de Arão os sacerdotes que estavam nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, havia homens designados por nome para distribuírem porções a todo homem entre os sacerdotes e a todos os arrolados entre os levitas.
II Crônicas 31.20 Assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e fiel perante o Senhor seu Deus.
II Crônicas 31.21 E toda a obra que empreendeu no serviço da casa de Deus, e de acordo com a lei e os mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração e foi bem sucedido.





II Crônicas 32

II Crônicas 32.1-8 - II Reis 18.13-18 ou Isaías 36.1-3

II Crônicas 32.1 Depois destas coisas e destes atos de fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria e, entrando em Judá, acampou-se contra as cidades fortes, a fim de apoderar-se delas.
II Crônicas 32.2 Quando Ezequias viu que Senaqueribe tinha vindo com o propósito de guerrear contra Jerusalém,
II Crônicas 32.3 teve conselho com os seus príncipes e os seus poderosos, para que se tapassem as fontes das águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram.
II Crônicas 32.4 Assim muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que corria pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas?
II Crônicas 32.5 Ezequias, cobrando ânimo, edificou todo o muro que estava demolido, levantando torres sobre ele, fez outro muro por fora, fortificou a Milo na cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância.
II Crônicas 32.6 Então pôs oficiais de guerra sobre o povo e, congregando-os na praça junto à porta da cidade, falou-lhes ao coração, dizendo:
II Crônicas 32.7 Sede corajosos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, pois há conosco um maior do que o que está com ele.
II Crônicas 32.8 Com ele está um braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.


II Crônicas 32.9-20 - Vide II Reis 18.19-37 ou Isaías 36.4-22

II Crônicas 32.9 Depois disso Senaqueribe, rei da Assíria, enquanto estava diante de Laquis, com todas as suas forças, enviou os seus servos a Jerusalém a Ezequias, rei de Judá, e a todo o Judá que estava em Jerusalém, dizendo:
II Crônicas 32.10 Assim diz Senaqueribe, rei da Assíria: Em que confiais vós, para vos deixardes sitiar em Jerusalém?
II Crônicas 32.11 Porventura não vos engana Ezequias, para vos fazer morrer à fome e à sede, quando diz: O Senhor nosso Deus nos livrará das mãos do rei da Assíria?
II Crônicas 32.12 Esse mesmo Ezequias não lhe tirou os altos e os altares, e não ordenou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante de um só altar adorareis, e sobre ele queimareis incenso?
II Crônicas 32.13 Não sabeis vós o que eu e meus pais temos feito a todos os povos de outras terras? Puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar a sua terra da minha mão?
II Crônicas 32.14 Qual é, de todos os deuses daquelas nações que meus pais destruíram, o que pôde livrar o seu povo da minha mão, para que o vosso Deus vos possa livrar da minha mão?
II Crônicas 32.15 Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito. Porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum, pôde livrar o seu povo da minha mão, nem da mão de meus pais; quanto menos o vosso Deus vos poderá livrar da minha mão?
II Crônicas 32.16 E os servos de Senaqueribe falaram ainda mais contra o Senhor Deus, e contra o seu servo Ezequias.
II Crônicas 32.17 Ele também escreveu cartas para blasfemar do Senhor Deus de Israel, dizendo contra ele: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo da minha mão, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo da minha mão.
II Crônicas 32.18 E clamaram em alta voz, na língua dos judeus, ao povo de Jerusalém que estava em cima do muro, para os atemorizarem e os perturbarem, a fim de tomarem a cidade.
II Crônicas 32.19 E falaram do Deus de Jerusalém como dos deuses dos povos da terra, que são obras das mãos dos homens.
II Crônicas 32.20 Mas o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, oraram por causa disso, e clamaram ao céu.


II Crônicas 32.21-23

II Crônicas 32.21 Então o Senhor enviou um anjo que destruiu no arraial do rei da Assíria todos os guerreiros valentes, e os principes, e os chefes. Ele, pois, envergonhado voltou para a sua terra; e, quando entrou na casa de seu deus, alguns dos seus próprios filhos o mataram ali à espada.
II Crônicas 32.22 Assim o Senhor salvou Ezequias, e os moradores de Jerusalém, da mão de Senaqueribe, rei da Assíria, e da mão de todos; e lhes deu descanso de todos os lados.

II Crônicas 32.23 E muitos trouxeram presentes a Jerusalém ao Senhor, e coisas preciosas a Ezequias, rei de Judá, de modo que desde então ele foi exaltado perante os olhos de todas as nações.


II Crônicas 32.24-31 - Vide II Reis 20.1-11 ou Isaías 38.1-8
II Crônicas 32.24 Naqueles dias Ezequias, adoecendo, estava à morte: e orou ao Senhor o qual lhe respondeu, e lhe deu um sinal.
II Crônicas 32.25 Mas Ezequias não correspondeu ao benefício que lhe fora feito, pois o seu coração se exaltou; pelo que veio grande ira sobre ele, e sobre Judá e Jerusalém.
II Crônicas 32.26 Todavia Ezequias humilhou-se pela soberba do seu coração, ele e os habitantes de Jerusalém; de modo que a grande ira do Senhor não veio sobre eles nos dias de Ezequias.
II Crônicas 32.27 E teve Ezequias riquezas e honra em grande abundância; proveu-se de tesourarias para prata, ouro, pedras preciosas, especiarias, escudos, e toda espécie de objetos desejáveis;
II Crônicas 32.28 também de celeiros para o aumento de trigo, de vinho, e de azeite; e de estrebarias para toda a casta de animais, e de currais para os rebanhos.
II Crônicas 32.29 Além disso edificou para si cidades, e teve rebanhos e manadas em abundância; pois Deus lhe tinha dado muitíssima fazenda.
II Crônicas 32.30 Também foi Ezequias quem tapou o manancial superior das águas de Giom, fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi. Ezequias, pois, prosperou em todas as suas obras.

II Crônicas 32.31 Contudo, no negócio dos embaixadores dos príncipes de Babilônia, que lhe foram enviados a perguntarem acerca do prodígio que fora feito na sua terra, Deus o desamparou para experimentá-lo, e para saber tudo o que havia no seu coração.


II Crônicas 32.32,33 - Vide II Reis 20.20,21

II Crônicas 32.32 Ora, o restante dos atos de Ezequias, e as suas boas obras, eis que estão escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amoz, no livro dos reis de Judá e de Israel.
II Crônicas 32.33 E Ezequias dormiu com seus pais, e o sepultaram no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi; e todo o Judá e os habitantes de Jerusalém lhe renderam honras na sua morte. E Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.



II Crônicas 33

II Crônicas 33.1-9 - Vide II Reis 21.1-3

II Crônicas 33.1 Tinha Manassés doze anos quando começou a reinar, e reinou cinquenta e cinco anos em Jerusalém.
II Crônicas 33.2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme as abominações dos povos que o Senhor lançara fora de diante dos filhos de Israel.
II Crônicas 33.3 Pois tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derribado; e levantou altares aos baalins, e fez aserotes, e adorou a todo o exército do céu, e o serviu.
II Crônicas 33.4 Também edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém estará o meu nome eternamente.
II Crônicas 33.5 Edificou altares a todo o exército do céu, nos dois átrios da casa do Senhor.
II Crônicas 33.6 Além disso queimou seus filhos como sacrifício no vale do filho de Hinom; e usou de augúrios e de encantamentos, e dava-se a artes mágicas, e instituiu adivinhos e feiticeiros; sim, fez muito mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
II Crônicas 33.7 Também a imagem esculpida do ídolo que tinha feito, ele a colocou na casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa, e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei eu o meu nome para sempre;
II Crônicas 33.8 e nunca mais removerei o pé de Israel da terra que destinei a vossos pais; contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei, toda a lei, os estatutos e as ordenanças dados por intermédio de Moisés.
II Crônicas 33.9 Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que eles fizeram o mal ainda mais do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.


II Crônicas 33.10-17

II Crônicas 33.10 Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos.
II Crônicas 33.11 Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias de bronze, o levaram para Babilônia.
II Crônicas 33.12 E estando ele angustiado, suplicou ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais;
II Crônicas 33.13 sim, orou a ele; e Deus se aplacou para com ele, e ouviu-lhe a súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus.
II Crônicas 33.14 Ora, depois disso edificou um muro do lado de fora da cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, até a entrada da porta dos peixes; e fê-lo passar ao redor de Ofel, e o levantou muito alto; também pôs oficiais do exército em todas as cidades fortificadas de Judá.
II Crônicas 33.15 Tirou da casa do Senhor os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que tinha edificado no monte da casa do Senhor, e em Jerusalém, e os lançou fora da cidade.
II Crônicas 33.16 Também reparou o altar do Senhor, e ofereceu sobre ele sacrifícios de ofertas pacíficas e de ações de graças; e ordenou a Judá que servisse ao Senhor Deus de Israel.
II Crônicas 33.17 Contudo o povo ainda sacrificava nos altos, mas somente ao Senhor seu Deus.


II Crônicas 33.18-20 - Vide II Reis 21.17,18

II Crônicas 33.18 Quanto aos mais atos de Manassés, e à sua oração ao seu Deus, e às palavras dos videntes que lhe falaram no nome do Senhor, Deus de Israel, eis que estão escritos na História dos Reis de Israel.
II Crônicas 33.19 A sua oração e como Deus se tornou favorável para com ele, todo o seu pecado, a sua transgressão e os lugares onde edificou altos e colocou postes-ídolos e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que tudo está na História dos Videntes.

II Crônicas 33.20 Assim, Manassés descansou com seus pais e foi sepultado na sua própria casa; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar.

II Crônicas 33.21-25 - Vide II Reis 21.19-26

II Crônicas 33.21 Tinha Amom vinte e dois anos quando começou a reinar, e reinou dois anos em Jerusalém.
II Crônicas 33.22 Fez o que era mau aos olhos do Senhor, como havia feito Manassés, seu pai Amom sacrificou a todas as imagens esculpidas que Manassés, seu pai, tinha feito, e as serviu.
II Crônicas 33.23 Mas não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara; pelo contrário multiplicou Amom os seus delitos.
II Crônicas 33.24 E conspiraram contra ele os seus servos, e o mataram em sua casa.
II Crônicas 33.25 Mas o povo da terra matou todos os que conspiraram contra o rei Amom, e fez reinar em lugar dele seu filho Josias.



II Crônicas 34

II Crônicas 34.1,2 - Vide II Reis 22.1,2

II Crônicas 34.1 Tinha Josias oito anos quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém.
II Crônicas 34.2 Fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda.


II Crônicas 34.3-7 - Vide II Reis 23.4-20

II Crônicas 34.3 Pois no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e no duodécimo ano começou a purificar Judá e Jerusalém, dos altos, dos aserins e das imagens esculpidas e de fundição.
II Crônicas 34.4 Foram derribados na presença dele os altares dos baalins; e ele derribou os altares de incenso que estavam acima deles; os aserins e as imagens esculpidas e de fundição ele os quebrou e reduziu a pó, que espargiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado.
II Crônicas 34.5 E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares; e purificou Judá e Jerusalém.
II Crônicas 34.6 E nas cidades de Manassés, de Efraim, de Simeão e ainda até Naftali, em seus lugares assolados ao redor,
II Crônicas 34.7 derribou os altares, reduziu a pó os aserins e as imagens esculpidas, e cortou todos os altares de incenso por toda a terra de Israel. Então, voltou para Jerusalém.


II Crônicas 34.8-13 - Vide II Reis 22.3-7

II Crônicas 34.8 No décimo oitavo ano do seu reinado, havendo já purificado a terra e a casa, ele enviou Safã, filho de Azalias, Maaseias, o governador da cidade, e Joá, filho de Joacaz, o cronista, para repararem a casa do Senhor seu Deus.
II Crônicas 34.9 E foram ter com Hilquias, o sumo sacerdote, e entregaram o dinheiro que se tinha trazido à casa de Deus, e que os levitas, guardas da entrada, tinham recebido da mão de Manassés, de Efraim e de todo o resto de Israel, como também, de todo o Judá e Benjamim, e dos habitantes de Jerusalém.
II Crônicas 34.10 E eles o entregaram nas mãos dos oficiais que eram superintendentes da casa do Senhor; estes o deram aos que faziam a obra e que trabalhavam na casa do Senhor, para consertarem e repararem a casa.
II Crônicas 34.11 Deram-no aos carpinteiros e aos edificadores, a fim de comprarem pedras lavradas, e madeiras para as junturas e para servirem de vigas para as casas que os reis de Judá tinham destruído.
II Crônicas 34.12 E os homens trabalhavam fielmente na obra; e os superintendentes sobre eles eram Jaate e Obadias, levitas, dos filhos de Merári, como também Zacarias e Mesulão, dos filhos dos coatitas, para adiantarem a obra; e todos os levitas que eram entendidos em instrumentos de música.
II Crônicas 34.13 Estavam sobre os carregadores e dirigiam todos os que trabalhavam em qualquer sorte de serviço; também dentre os levitas eram os escrivães, os oficiais e os porteiros.


II Crônicas 34.14-18 - Vide II Reis 22.8-10

II Crônicas 34.14 Ora, quando estavam tirando o dinheiro que se tinha trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o livro da lei do Senhor dada por intermédio de Moisés.
II Crônicas 34.15 Disse Hilquias a Safã, o escrivão: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E entregou o livro a Safã.
II Crônicas 34.16 Safã levou o livro ao rei, e deu conta também ao rei, dizendo: Teus servos estão fazendo tudo quanto se lhes encomendou.
II Crônicas 34.17 Tomaram o dinheiro que se achou na casa do Senhor, e o entregaram nas mãos dos superintendentes e nas mãos dos que fazem a obra.
II Crônicas 34.18 Safã, o escrivão, falou ainda ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias entregou-me um livro. E Safã leu nele perante o rei.


II Crônicas 34.19-28 - Vide II Reis 22.11-20

II Crônicas 34.19 Quando o rei ouviu as palavras da lei, rasgou as suas vestes.
II Crônicas 34.20 E o rei ordenou a Hilquias, a Aicão, filho de Safã, a Abdom, filho de Mica, a Safã, o escrivão, e a Asaías, servo do rei, dizendo:
II Crônicas 34.21 Ide, consultai ao Senhor por mim e pelos que restam em Israel e em Judá, sobre as palavras deste livro que se achou; pois grande é o furor do Senhor que se tem derramado sobre nos por não terem os nossos pais guardado a palavra do Senhor, para fazerem conforme tudo quanto está escrito neste livro.
II Crônicas 34.22 Então Hilquias e os enviados do rei foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Hasra, o guarda das vestiduras (ela habitava então em Jerusalém na segunda parte); e lhe falaram a esse respeito.
II Crônicas 34.23 E ela lhes respondeu: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
II Crônicas 34.24 Assim diz o Senhor: Eis que trarei o mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá.
II Crônicas 34.25 Porque me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos; portanto o meu furor se derramará sobre este lugar, e não se apagará.
II Crônicas 34.26 Todavia ao rei de Judá, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim lhe direis: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Quanto às palavras que ouviste,
II Crônicas 34.27 porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.
II Crônicas 34.28 Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei.


II Crônicas 34.29-33 - Vide II Reis 23.1-3

II Crônicas 34.29 Então o rei mandou reunir todos os anciãos de Judá e de Jerusalém;
II Crônicas 34.30 e o rei subiu à casa do Senhor, com todos os homens de Judá, e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas, e todo o povo, desde o menor até o maior; e ele leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro do pacto, que fora encontrado na casa do Senhor.
II Crônicas 34.31 E o rei pôs-se em pé em seu lugar, e fez um pacto perante o Senhor, de andar após o Senhor, e de guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, a fim de cumprir as palavras do pacto, que estavam escritas naquele livro.
II Crônicas 34.32 Também fez com que todos quantos se achavam em Jerusalém e em Benjamim o firmassem; e os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o pacto de Deus, do Deus de seus pais.
II Crônicas 34.33 E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e ainda fez que todos quantos se achavam em Israel servissem ao Senhor seu Deus. E, enquanto ele viveu, não deixaram de seguir ao Senhor, Deus de seus pais.



II Crônicas 35

II Crônicas 35.1-19 - Vide II Reis 23.21-23

II Crônicas 35.1 Então Josias celebrou a páscoa ao Senhor em Jerusalém; imolou-se o cordeiro da páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês.
II Crônicas 35.2 E estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos, e os animou a servirem na casa do Senhor.
II Crônicas 35.3 E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e que estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que Salomão, filho de Davi, rei de Israel, edificou; não tereis mais esta carga sobre os vossos ombros. Agora servi ao Senhor vosso Deus e ao seu povo Israel;
II Crônicas 35.4 preparai-vos segundo as vossas casas paternas, e segundo as vossas turmas, conforme o preceito de Davi, rei de Israel, e o de Salomão, seu filho.
II Crônicas 35.5 E estai no lugar santo segundo as divisões das casas paternas de vossos irmãos, os filhos do povo, e haja para cada divisão uma parte de uma família levítica.
II Crônicas 35.6 Também imolai a páscoa, e santificai-vos, e preparai-a para vossos irmãos, fazendo conforme a palavra do Senhor dada por intermédio de Moisés.
II Crônicas 35.7 Ora, Josias deu aos filhos do povo, a todos que ali estavam, cordeiros e cabritos do rebanho em número de trinta mil, todos para os sacrifícios da páscoa, e três mil novilhos; isto era da fazenda do rei.
II Crônicas 35.8 Também os seus príncipes fizeram ofertas voluntárias ao povo, aos sacerdotes e aos levitas; Hilquias, Zacarias e Jeiel, chefes da casa de Deus, deram aos sacerdotes, para os sacrifícios da páscoa, dois mil e seiscentos cordeiros e cabritos e trezentos novilhos.
II Crônicas 35.9 Também Conanias, e Semaías e Netanel, seus irmãos, como também Hasabias, Jeiel e Jozabade, chefes dos levitas, apresentaram aos levitas, para os sacrifícios da páscoa, cinco mil cordeiros e cabritos e quinhentos novilhos.
II Crônicas 35.10 Assim se preparou o serviço, e puseram-se os sacerdotes nos seus postos, e os levitas pelas suas turmas, conforme a ordem do rei.
II Crônicas 35.11 Então imolaram a páscoa; e os sacerdotes espargiam o sangue que recebiam das mãos dos levitas, e estes esfolavam as reses.
II Crônicas 35.12 E puseram à parte os holocaustos para os distribuírem aos filhos do povo, segundo as divisões das casas paternas, a fim de que os oferecessem ao Senhor, como está escrito no livro de Moisés; e assim fizeram com os novilhos.
II Crônicas 35.13 Assaram a páscoa ao fogo, segundo a ordenança; e as ofertas sagradas cozeram em panelas em caldeirões e em tachos, e prontamente as repartiram entre todo o povo.
II Crônicas 35.14 Depois prepararam o que era preciso para si e para os sacerdotes; porque os sacerdotes, filhos de Arão, se ocuparam até a noite em oferecer os holocaustos e a gordura; pelo que os levitas prepararam para si e para os sacerdotes, filhos de Arão.
II Crônicas 35.15 Os cantores, filhos de Asafe, estavam no seu posto, segundo o mandado de Davi, de Asafe, de Hemã e de Jedútum vidente do rei; como também os porteiros estavam a cada porta; não precisaram se desviar do seu serviço, porquanto seus irmãos, os levitas preparavam o necessário para eles.
II Crônicas 35.16 Assim se estabeleceu todo o serviço do Senhor naquele dia, para celebrar a páscoa, e para oferecer holocaustos sobre o altar do Senhor, segundo a ordem do rei Josias.
II Crônicas 35.17 E os filhos de Israel que ali estavam celebraram a páscoa naquela ocasião e, durante sete dias, a festa dos pães ázimos.
II Crônicas 35.18 Nunca se celebrara em Israel uma páscoa semelhante a essa, desde os dias do profeta Samuel; e nenhum dos reis de Israel celebrara tal páscoa como a que Josias celebrou com os sacerdotes e levitas, e todo o Judá e Israel que ali estavam, e os habitantes de Jerusalém.
II Crônicas 35.19 Foi no décimo oitavo ano do reinado de Josias que se celebrou esta páscoa.


II Crônicas 35.20-27 - Vide II Reis 23.28-30

II Crônicas 35.20 Depois de tudo isso, havendo Josias já preparado o templo, subiu Neco, rei do Egito, para guerrear contra Carquêmis, junto ao Eufrates; e Josias lhe saiu ao encontro.
II Crônicas 35.21 Neco, porém, mandou-lhe mensageiros, dizendo: Que tenho eu que fazer contigo, rei de Judá? Não é contra ti que venho hoje, mas contra a casa à qual faço guerra; e Deus mandou que me apressasse. Deixa de te opores a Deus, que está comigo, para que ele não te destrua.
II Crônicas 35.22 Todavia Josias não quis virar dele o seu rosto, mas disfarçou-se para pelejar contra ele e, não querendo ouvir as palavras de Neco, que saíram da boca de Deus, veio pelejar no vale de Megido.
II Crônicas 35.23 E os flecheiros atiraram ao rei Josias. Então o rei disse a seus servos: Tirai-me daqui, porque estou gravemente ferido.
II Crônicas 35.24 Seus servos o removeram do carro e pondo-o no seu segundo carro, o trouxeram a Jerusalém. Ele morreu, e foi sepultado nos sepulcros de seus pais. E todo o Judá e Jerusalém prantearam a Josias.
II Crônicas 35.25 Também Jeremias fez uma lamentação sobre Josias; e todos os cantores e cantoras têm falado de Josias nas suas lamentações até o dia de hoje; e as estabeleceram por costume em Israel; e eis que estão escritas nas Lamentações.
II Crônicas 35.26 Ora, o restante dos atos de Josias, e as suas boas obras em conformidade com o que está escrito na lei do Senhor,


II Crônicas 35.27 e os seus atos, desde os primeiros até os últimos, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e de Judá.



II Crônicas 36

II Crônicas 36.1-4 - Vide II Reis 23.31-35

II Crônicas 36.1 O povo da terra tomou Jeoacaz, filho de Josias, e o constituiu rei em lugar de seu pai, em Jerusalém.
II Crônicas 36.2 Tinha Jeoacaz vinte e três anos quando começou a reinar, e reinou três meses em Jerusalém.
II Crônicas 36.3 Porquanto o rei do Egito o depôs em Jerusalém, e condenou a terra a pagar um tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro.
II Crônicas 36.4 Então o rei do Egito constituiu Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e Jerusalém, e mudou-lhe o nome em Jeoiaquim; mas a seu irmão, Jeoacaz, Neco o tomou e o levou para o Egito.


II Crônicas 36.5-8 - Vide II Reis 23.36-24.7

II Crônicas 36.5 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus.
II Crônicas 36.6 Contra ele subiu Nabucodonozor, rei de Babilônia, e o amarrou com cadeias a fim de o levar para Babilônia.
II Crônicas 36.7 Também alguns dos vasos da casa do Senhor levou Nabucodonozor para Babilônia, e pô-los no seu templo em Babilônia.
II Crônicas 36.8 Ora, o restante dos atos de Jeoiaquim, e as abominações que praticou, e o que se achou contra ele, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e de Judá. E Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.


II Crônicas 36.9 - Vide II Reis 24.8,9

II Crônicas 36.9 Tinha Joaquim oito anos quando começou a reinar, e reinou três meses e dez dias em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.


II Crônicas 36.10-16 - Vide II Reis 24.18,19

II Crônicas 36.10 Na primavera seguinte o rei Nabucodonozor mandou que o levassem para Babilônia, juntamente com os vasos preciosos da casa do Senhor; e constituiu a Zedequias, irmão de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém.
II Crônicas 36.11 Tinha Zedequias vinte e um anos quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém.
II Crônicas 36.12 E fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus: e não se humilhou perante o profeta Jeremias, que lhe falava da parte do Senhor.
II Crônicas 36.13 Também rebelou-se contra o rei Nabucodonozor, que o tinha ajuramentado por Deus. Mas endureceu a sua cerviz e se obstinou no seu coração, para não voltar ao Senhor, Deus de Israel.
II Crônicas 36.14 Além disso todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam cada vez mais a sua infidelidade, seguindo todas as abominações dos gentios; e profanaram a casa do Senhor, que ele tinha santificado para si em Jerusalém.
II Crônicas 36.15 E o Senhor, Deus de seus pais, falou-lhes persistentemente por intermédio de seus mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
II Crônicas 36.16 Eles, porém, zombavam dos mensageiros de Deus, desprezando as suas palavras e mofando dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.


II Crônicas 36.17-21 - Vide II Reis 25.8-12

II Crônicas 36.17 Por isso fez vir sobre eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus mancebos à espada, na casa do seu santuário, e não teve piedade nem dos mancebos, nem das donzelas, nem dos velhos nem dos decrépitos; entregou-lhos todos nas mãos.
II Crônicas 36.18 E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para Babilônia.
II Crônicas 36.19 Também queimaram a casa de Deus, derribaram os muros de Jerusalém, queimaram a fogo todos os seus palácios, e destruíram todos os seus vasos preciosos.
II Crônicas 36.20 E aos que escaparam da espada, a esses levou para Babilônia; e se tornaram servos dele e de seus filhos, até o tempo do reino da Pérsia,
II Crônicas 36.21 para se cumprir a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, até haver a terra gozado dos seus sábados; pois por todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.


II Crônicas 36.22,23

II Crônicas 36.22 Ora, no primeiro ano de Ciro, rei da pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e também por escrito, este decreto:
II Crônicas 36.23 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós de todo o seu povo suba, e o Senhor seu Deus seja com ele.

O que Ciro fez para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias foi a de libertar os judeus do cativeiro em Babilônia depois de terem passado 70 anos no cativeiro, mas o nome do libertador que o faria (Ciro) é citado na profecia de Isaías.
Mais de duzentos anos antes de Ciro conquistar Babilônia nos dias do rei Belsazar, Deus havia falado através do profeta Isaías (Is 44.28; 45.1) que ele (Ciro), libertaria os judeus do cativeiro em Babilônia, e faria com que retornassem à sua terra na Palestina, para reconstruírem o templo, obra esta que Ciro assumiu, pelo exame das profecias dirigidas a ele, como sendo algo da própria esfera da sua responsabilidade, conforme a determinação que havia recebido de Deus.  
No capítulo 44 de Isaías (v. 28) Ciro foi chamado de pastor  do Senhor, e no início do capítulo 45 ele é nomeado de ungido, porque no original hebraico a palavra usada é Messias.
Ele sequer havia nascido quando Isaías profetizou cerca de 737 a.C., convocando-o por nome, para a tarefa que realizaria em 537 a.C., portanto, cerca de 200 anos depois desta profecia.
Ele é chamado de Messias porque teria a missão de libertar o povo de Israel do cativeiro em Babilônia, e faria isto em relação aos judeus como um pastor faz em relação ao seu rebanho, porque teria que lhes construir casas no seu retorno a Jerusalém, e restaurar a religião deles, pela reconstrução do templo e ativação dos serviços que deveriam ser realizados nele.
Assim, ele serviu de tipo de Cristo, para o trabalho que lhe foi designado pelo Pai para ser o Pastor e o Ungido do verdadeiro Israel, que é composto por todos os seus santos.
Ciro é também designado como um tipo do Messias porque ele livraria e reconduziria Israel a seu lugar, depois de ter subjugado os reis da terra, especialmente Belsazar, neto de Nabucodonozor, que se encontrava no trono de Babilônia, no seu terceiro ano de reinado, quando Ciro lhe subjugou. De igual modo Cristo dará o reino ao Pai depois de ter subjugado os reis e poderosos da terra em Sua segunda vinda.
A missão de Ciro declarada no primeiro verso era a de abater as nações dominadoras e abrir as portas aos cativos da Assíria e de Babilônia, decretando o retorno deles para as suas respectivas nações. E é dito que o Senhor o tomaria pela mão direita para fazer este trabalho e para abrir portas que não mais se fechariam. Isto serviria de tipo para o trabalho de Cristo de tirar os cativos da prisão, para onde não mais retornariam, porque faria uma obra de salvação e de livramento perfeitos, de forma que não poderiam mais retornar ao cativeiro.
É importante destacar que Ciro serviu também de tipo para o Messias, e por isso é chamado aqui de messias, porque os judeus seriam libertados por ele, mas permaneceriam debaixo da sua autoridade, assim como todas as demais nações subjugadas. De igual modo os crentes são livrados por Cristo para estarem debaixo da Sua autoridade, onde encontram segurança e paz contra todos os seus inimigos, para poderem adorar livremente o seu Deus.
No verso 2 de Isaías 45 o Senhor diz que iria adiante de Ciro para tornar planos os lugares escabrosos e quebrar as portas de bronze, e despedaçar os ferrolhos de ferro.
De igual modo tudo que Jesus fez em Seu ministério terreno foi debaixo da unção e poder do Espírito Santo, e sempre disse que era o Pai que fazia as obras por meio dEle, e que tudo que fazia, era somente aquilo que era da vontade do Pai.
O modo de trabalhar para Deus tem em Cristo o seu exemplo máximo e perfeito, para seguirmos os Seus passos, quando chamados para sermos seus servos e ministros. Ele deve fazer o Seu trabalho através de nós, e não devemos ser nós que faremos o nosso trabalho para Ele, porque é um trabalho que somente Ele pode fazer, que é de tornar planos lugares escabrosos (corações), e quebrar portas de bronze e despedaçar ferrolhos de ferro (as fortes cadeias do pecado e do diabo).
No verso 3 é dito que Deus daria a Ciro os tesouros das trevas e as riquezas encobertas, para que soubesse que Ele é o Senhor, o Deus de Israel que o chamava pelo nome de Ciro.
Deus falou o nome de alguém antes de ter nascido, assim como fizera em relação ao rei Josias e a tantos outros que são mencionados na Bíblia, revelando com isso o seu grande poder.
No caso de Ciro lhe daria as riquezas das nações dominadoras que foram obtidas por meios tenebrosos, pela pilhagem, roubo e despojo. Deus o conduziria a retomar a posse destas riquezas para que Ciro se tornasse poderoso sobre a terra para realizar o trabalho que Deus lhe designara para ser feito, por amor de Israel, porque o Seu maior objetivo era libertar o Seu povo.
Nosso Senhor Jesus Cristo virá com grande glória e poder para subjugar as nações por amor dos santos, e para lhes dar a posse da terra como herança eterna.
O Messias é Deus e conhecido por Deus. Na verdade somente Deus pode conhecer perfeitamente a Deus, porque é infinito. Por isso Jesus diz que ninguém conhece o Pai senão o Filho.
No entanto, de Ciro, Deus declara nos versos 4 e 5 de Isaías 45, que ainda que o chamasse por nome, ele não O conhecia, porque de fato, apesar de tudo o que faria para Deus, Ciro era um rei ímpio, por cujo relato da história podemos inferir que não se converteu ao Senhor. Por isso a profecia afirma que o que seria feito por meio de Ciro não seria por amor a ele, mas de Jacó e de Israel, servo e escolhido de Deus.



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